Líderes associativos concluem formação
A formação foi organizada pela Rede Angola das Organizações do Serviço de Sida (ANASO), em parceria com o Gabinete Provincial de Saúde de Luanda e do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre VIH/SIDA (ONUSIDA)/Angola
Mais de 300 líderes associativos, activistas e voluntários da sociedade civil concluíram, ontem, no município do Cazenga, em Luanda, uma formação sobre a Covid-19, que teve duração de 20 dias.
A formação foi organizada pela Rede Angola das Organizações do Serviço de Sida (ANASO), em parceria com o Gabinete Provincial de Saúde de Luanda e do Programa Conjunto das Nações UnidassobreVIH/Sida(ONUSIDA)/Angola.
O vice-governador de Luanda para área Política e Social, Dionísio Manuel da Fonseca, exortou os jovens a dialogarem com os demais cidadãos, reforçando, deste modo, a mensagem de que é importante ficar em casa, evitando ir às discotecas, praias, piscinas, para que não haja a propagação do vírus.
De acordo com o vicegovernador, o maior número de casos da Covid-19 registase na faixa etária dos 30 aos 40 anos, daí a necessidade de inclusão desse grupo na formação. Acrescentou que desde o início da pandemia o governo tem contado com a colaboração de parceiros sociais, entre nacionais e estrangeiros, como o Fundo dasNaçõesUnidasparaPopulação (FNUAP), (ONUSIDA), ANASO e o Instituto Nacional de Luta contra a Sida, que têm sido preponderantes no combate às endemias.
Considerou que as comissões de moradores têm sido parceiros estratégicos na mobilização social.
Reconheceu que só, o Governo da Província de Luanda não seria capaz de alcançar os resultados pretendidos no quadro do desenvolvimento dessas acções. Dionísio da Fonseca apelou aos formandos para continuarem a sensibilizar, mobilizar e a transmitir mensagens positivas, para galvanizar as comunidades na prevenção e combate à Covid-19.
O governante mostrouse satisfeito com a colaboração de formadores nacionais e estrangeiros na transmissão de conhecimentos sobre as medidas de prevenção e combate à Covid19, VIH-Sida, malária e tuberculose.
O presidente da ANASO,
António Coelho, considerou a Covid-19 “uma pandemia que veio desestabilizar o país”, sublinhando que não tem sido fácil conviver com a doença. António Coelho ressaltou a necessidade de os activistas e líderes comunitários estarem munidos de conhecimentos para melhor responderem às expectativas das comunidades. O responsável da ANASO prometeu que os formados serão enquadrados nas Brigadas Comunitárias constituídas nos diferentes municípios.
António Coelho lançou o desafio de continuar a mobilizar apoios para combater a Covid-19, VIH-Sida, malária, tuberculose, saúde sexual e reprodutiva e de outras doenças que afectam a população.