Moçambique entra na segunda fase de alívio das restrições
Moçambique entrou ontem na segunda fase da retoma das actividades sociais e económicas que estavam suspensas, no âmbito do segundo Estado de Emergência face à Covid-19 em vigor desde 08 de Agosto.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, anunciou no dia 05 de Agosto que a partir do dia 01 de Setembro voltavam a entrar em funcionamento cinemas, teatros, casinos, ginásios e escolas de condução, entre outras actividades consideradas de médio risco de infecção pelo novo coronavírus.
A fase três de retoma das actividades económicas vai começar a 01 de Outubro e abrange o início das aulas da 12.ª classe, último ano do ensino secundário em Moçambique, afirmou Filipe Nyusi.
“Quanto ao ensino pré-escolar, primário e secundário geral, a sua retoma está dependente da verificação das condições que forem impostas pelas autoridades sanitárias e os organismos de inspecção, claramente obedecendo à tendência da pandemia no nosso país”, declarou o Chefe de Estado, acrescentando que a mesma condição se aplica às modalidades desportivas colectivas.
Os estabelecimentos de venda de bebidas alcoólicas permanecerão encerrados até que se confirme as condições adequadas para o seu funcionamento, frisou Filipe Nyusi.
O Chefe de Estado indicou também que será “agilizada” a
retoma dos voos internacionais, desde que respeitem as medidas de prevenção, acrescentando que detalhes sobre este sector serão anunciados.
A primeira fase do alívio das restrições impostas no âmbito do combate à Covid-19 começou no dia 18 de Agosto, com o reinício das aulas no ensino superior e técnico, nas academias das Forças de Defesa e Segurança e nas instituições de formação de professores e de pessoal de saúde.
A primeira fase abriu ainda espaço para cultos religiosos, mas o número de participantes não deve exceder 50, enquanto que nas cerimónias fúnebres o número de pessoas permitidas passou de 10 para 50.
“Consideramos que esta opção é aquela que melhor serve os interesses do nosso povo e só assim poderemos assegurar o necessário equilíbrio entre as medidas restritivas e o relançamento gradual da actividade económica”, disse Filipe Nyusi, na altura.