O regresso às escolas de máscara
Em vários países o início do mês de Setembro é o da aposta na retoma das aulas, não obstante a ameaça de contágio sempre presente da Covid-19. É o desafio de contornar a pandemia que se sobrepõe
Milhões de crianças regressaram ontem às escolas na Europa, com máscaras faciais e várias medidas de precaução para evitar que os estabelecimentos de ensino se tornem focos do novo coronavírus, reporta o Diário de Notícias. As escolas francesas receberam ontem 14,2 milhões de alunos e o uso de máscara é obrigatório para professores e alunos a partir dos 11 anos. Na Grécia, as máscaras serão exigidas desde o jardim-deinfância. Em Portugal, o ano lectivo começa entre 14 e 17 de Setembro.
Jovens franceses, belgas, russos e ucranianos regressaram às salas de aula ontem, após os alunos alemães, escoceses e da Irlanda do Norte já terem começado nos últimos dias e semanas.
Nas escolas francesas, que receberam ontem 14,2 milhões de alunos, o uso de máscara é obrigatório para professores e alunos a partir dos 11 anos. Na Grécia, as máscaras serão exigidas desde o jardim-de-infância.
Se o ministro da Educação de França, Jean-Michel Blanquer, considera o novo protocolo de saúde "simples e claro", alguns professores ainda têm questões quanto à organização nas cantinas ou nos parques infantis.
Em Espanha, onde o início do ano lectivo será escalonado entre os dias 4 e 15 de Setembro, dependendo da região, as crianças a partir dos 6 anos deverão usar a máscara na escola em todos os momentos.
Na Bélgica, a Primeira-Ministra, Sophie Wilmès, considerou "fundamental que as crianças possam retomar uma vida escolar normal ou tão normal quanto possível", justificando a manutenção do início das aulas ontem.
Uma visão compartilhada pelo Governo britânico, para quem os benefícios de um retorno à escola - nesta semana, na Inglaterra e no País de Gales - são maiores do que os riscos potenciais.
Em alguns países, as crianças saem em turnos durante o recreio, para evitar pátios lotados. É o caso da Grécia, onde o retorno às aulas, agendado para 7 de Setembro, pode ainda ser atrasado em uma semana.
Na Rússia, o regresso às aulas foi marcado pelo anúncio da passagem de um milhão de contaminações pelo novo coronavírus no país.
Milhões de crianças regressaram ontem às escolas na Europa, com máscaras faciais e várias medidas de precaução para evitar que os estabelecimentos de ensino se tornem focos do novo coronavírus