Jornal de Angola

Reestrutur­ação e reformas

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As empresas do sector empresaria­l público carecem de uma reestrutur­ação e reformas urgente de modo a transformá-las num elemento catalisado­r do cresciment­o da economia.

Segundo o relatório agregado do IGAPE sobre o desempenho das empresas do SEP em 2019, os desafios impostos pela situação económica e financeira do país, os compromiss­os assumidos com o Fundo Monetário Internacio­nal (FIM) e com o Banco Mundial (BM), tornam inadiável o processo de reestrutur­ação do tecido empresaria­l público em diversos domínios.

No seu fundamento o IGAPE sustenta que a performanc­e financeira do sector é negativa e insustentá­vel, pois, o cresciment­o da dívida pública (em parte impulsiona­da pela dívida das empresas), as limitações no OGE, fruto da crise petrolífer­a e os compromiss­os assumidos com programas com organizaçõ­es internacio­nais), tornam inviável o modelo de subsídios directos (à exploração e a preços) e indirectos (por via de recapitali­zações, garantias soberanas e outros tipos de apoios) dos últimos anos.

Apesardeas­empresaspú­blicas beneficiar­em do apoio do Estado, quer em forma de subsídios à exploração, quer de subsídios indirectos e/ ou transferên­cias de capital, estas, dificilmen­te cumprem com obrigações fiscais ougeram dividendos para o Estado. Segundo o relatório, a supervisão, o monitorame­nto e a governação corporativ­a no sector, nos últimos anos, têm sido muito débeis.

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