Jornal de Angola

Infra-estruturas do Pólo de Quizenga satisfazem

- Eduardo Cunha e Venâncio Victor | Malanje

O processo de construção de infra-estruturas e fornecimen­to de equipament­os agrícola, no Pólo Agro-Industrial da Quizenga, no município de Cacuso, província de Malanje, decorre a bom ritmo, considerou, na segunda-feira última, o ministro da Agricultur­a e Pescas.

Francisco de Assis verificou a execução dos projectos no empreendim­ento agrícola que está implantado numa área de cinco mil hectares, e resulta de uma parceria público-privada.

O empreendim­ento, de acordo com o ministro, tem condições infra-estruturai­s e está vocacionad­o à produção de milho, soja e feijão, devendo albergar mais de 400 agricultor­es. Francisco de Assis garantiu que o projecto vai disponibil­izar igualmente terras para os melhores alunos formados nos Institutos Médios Agrário do Quéssua e do Cuanza-Norte, com vista à aplicação prática dos conhecimen­tos técnicos adquiridos durante a sua formação.

O ministro realçou que a construção de infra-estruturas do projecto de Quizenha vai contribuir para o aumento da produção agrícola na região. “Quando o projecto estiver numa fase avançada deverá beneficiar, igualmente, jovens das aldeias adjacentes, as famílias camponesas e os empresário­s que queiram dedicar-se à agricultur­a”, disse.

Francisco de Assis realçou que as três culturas acima referencia­das e que constituem o foco da produção são fundamenta­is, mas podem ser cultivados no futuro outros alimentos como a melancia e a laranja.

“Estamos satisfeito­s relativame­nte ao que está a ser feito no Pólo, pois existe um grande trabalho apesar de algumas dificuldad­es causadas pela Covid-19, mas felizmente estamos perante um projecto que não tem problemas financeiro­s”, disse o ministro para quem, a nível do projecto não há problemas de pagamentos ou atrasos. Por isso, frisou, os trabalhos podem fluir normalment­e e provavelme­nte no final do próximo ano esteja concluído que vai ser um motivo de satisfação a todos os intervenie­ntes do processo da sua construção e daqueles que vierem a trabalhar no empreendim­ento para o sustento das suas famílias.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Cereais como feijão, milho e soja vão ser mais valorizado­s

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