UNITA quer mais fiscalização das obras
O secretário provincial da UNITA no Cuanza-Sul, Armando Kakepa, defendeu mais fiscalização em algumas obras construídas pelo Governo, para permitir o seu funcionamento em benefício dos cidadãos.
Armando Manuel Kakepa fazia o balanço de um périplo, denominado “Angola profunda”, que efectuou, durante quase dois meses, a 450 aldeias da província.
A visita serviu para recomendar às populações o reforço do cumprimento das medidas de biossegurança contra a Covid-19 e apelar para o aumento de investimentos nas comunidades.
Armando Kakepa referiu que algumas obras visitadas pela delegação da UNITA, mormente postos médicos, nos municípios da Quibala, Libolo e Amboim, estão inoperantes desde a sua construção, há quatro anos, supostamente por falta de quadros e meios materiais.
Para o político da oposição, a resolução dos problemas do Cuanza-Sul passa, em primeira instância, em atribuirse um orçamento na dimensão das necessidades.
Armando Kakepa sugeriu a melhoria das estradas, funcionamento pleno dos hospitais, escolas, redução do preço do saco de fertilizantes, emprego para os jovens e acções concretas a favor dos ex-militares.
Disse que se deve igualmente traçar políticas que garantam uma vida digna a todos os antigos combatentes e desmobilizados do país.
Criticou a atitude de alguns dirigentes que intimidam as autoridades tradicionais na comuna de Cassanje (aldeias de Quizingue, Catita e Quissobe), que não podem receber delegações de partidos políticos da oposição.