A determinação do Estado na luta contra a corrupção
O Presidente da República, João Lourenço, voltou a reiterar que as autoridades competentes não vão recuar na "sua determinação de levar avante a luta contra a corrupção e à impunidade, responsabilizar criminalmente os presumíveis criminosos e recuperar os activos ilicitamente adquiridos e que lesaram o Estado angolano."
Ao intervir, ontem, em mais uma reunião do Conselho da República, João Lourenço quis deixar claro que a luta contra a corrupção e à impunidade é contínua, e que o Estado, por via das instituições competentes, não vai desistir da sua missão de punir todos os que ilegalmente se apoderaram de activos do erário.
Para aqueles que ainda tinham ou têm dúvidas quanto ao empenho do Presidente da República na luta contra a corrupção e contra a impunidade, João Lourenço proferiu esta frase que vale a pena reter: "Sobre esta matéria de recuperação de activos, o Estado não está a dormir. Está-se a trabalhar arduamente e estamos optimistas que seremos bem sucedidos."
O Presidente da República deu a entender no discurso proferido no Conselho da República que o trabalho árduo que o Estado está a fazer na luta contra a corrupção está a ser levado a cabo com "determinação, sentido de justiça e imparcialidade necessária que garantem não haver perseguidos, por um lado, nem protegidos, por outro."
O mais alto magistrado da Nação quis deixar claro, provavelmente para responder a sectores da sociedade que acham que se faz um combate selectivo à corrupção, que ninguém ficará impune nesta luta que o Estado faz contra um mal que prejudicou muitos milhões de angolanos e que foi causado por pessoas identificáveis e já identificadas.
O Presidente da República garantiu com estas palavras que a luta contra a corrupção não saiu da sua agenda, embora tenha outros grandes problemas por resolver, em particular os que se agravaram com o surgimento da pandemia da Covid-19, que muitas dores-de-cabeça está a causar a governantes de muitos países do mundo, que foram obrigados a refazer os orçamentos do Estado e programas de ordem social, com custos elevados.
Os angolanos continuam a ter esperança de que a luta contra a corrupção não pare, e que os activos que vão sendo recuperados pelo Estado voltem à sua esfera, para melhorar as condições de vida das populações.