Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

- JOSÉ CARLOS Zango ADELAIDE ABEL Viana

Vivo no Distrito Urbano do Zango, município de Viana, em Luanda. Escrevo para o para falar sobre uma senhora que foi atropelada mortalment­e às 19 horas do dia 7 de Setembro, quando tentava atravessar a estrada, junto à bomba de combustíve­l da Sonangol, no Zango Zero. É lamentável esta morte. Salvo melhor entendimen­to, penso que se devia pensar numa pedonal naquele local. Gostava que o Governo colocasse uma pedonal junto à Esquadra da Polícia do Zango Zero, para ajudar a travessia de moradores, passageiro­s que apanham autocarros e que vão para outros pontos da cidade. Uma pedonal ajudaria também os alunos. A pedonal é um bem que pode beneficiar muita gente.

Zero,os taxistas cobram 200,00, KZ. Da Via Expressa à Vila de Viana são cobrados 200,00.Kz Muitas vezes vejo com tristeza, no período da manhã e às tardes, sempre que vou apanhar o táxi para ir ao serviço, muitas pessoas (crianças, jovens, adultos) impossibil­itadas de apanhar o táxi, por falta de dinheiro. Há pessoas que têm de ir para o trabalho e outras para as compras, as quais têm de ficar muito tempo nas paragens, à espera que os taxistas façam o preço habitual. O argumento dos taxistas que eles utilizam é: “O Governo é culpado que reduziu a lotação de 100 para 50 por cento”. De acordo com algumas pessoas que consultei no local, que a fraca fiscalizaç­ão nas paragens da cidade de Luanda está na origem das curtas distâncias que os taxistas fazem. Esta situação acontece a escassos metros da esquadra do Zango 1. Não sei se é ou não do conhecimen­to da Polícia, mas é

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ou por e-mail: importante que se faça alguma coisa. Não podemos continuar a permitir que os taxistas continuem com a especulaçã­o de preços, que prejudica os bolsos dos cidadãos, que já atravessam muitas dificuldad­es em termos financeiro­s. Há cidadãos que só vivem do salário para resolver problemas básicos e têm de esperar pelo fim do mês para resolver os seus problemas. Gostava que a Associação dos Taxistas tomasse medidas para que os seus associados fizessem um serviço que não prejudicas­se o povo. Penso que os taxistas percebam que vivemos um período excepciona­l, em virtude da Covid-19. Se o Governo mandou reduzir o número de passageiro­s nos táxis foi para salvar vidas humanas, inclusive as dos próprios taxistas. Associação dos Taxistas tem, quanto a mim, são bons dirigentes, e eles hãode contribuir para que o problema das distâncias curtas acabem. Acredito que a Associação de Taxistas tem capacidade para convencer os seus associados a agir de modo a não prejudicar a população.

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