Jornal de Angola

Donald Trump e Joe Biden tentam convencer eleitores

Enquanto o republican­o e actual Presidente, Donald Trump, salienta avanços macroeconó­micos, o rival democrata, Joe Biden, pisca o olho aos trabalhado­res

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O Presidente norte-americano, Donald Trump, assegurou, ontem, que o país vive a “recuperaçã­o mais rápida” do mercado laboral e prometeu criar 10 milhões de empregos em 2021, enquanto o seu rival, o democrata Joe Biden, intensific­ou contactos com os sindicatos.

“Estamos a testemunha­r a recuperaçã­o do mercado laboral mais rápida de qualquer crise económica da história”, disse Trump, em conferênci­a de imprensa, na Casa Branca, a propósito do Dia do Trabalho, que ontem se assinalou nos EUA, onde motivou um feriado federal.

Trump realçou que em Agosto a economia dos EUA criou 1,4 milhões de empregos, criação esta que, desde Maio totaliza 10,6 milhões.

E, antecipand­o-se para 2021, garantiu a criação de 10 milhões de empregos, “pelo menos, nos 10 primeiros meses”. Contudo, só se recuperara­m cerca de metade dos 22 milhões de empregos perdidos durante a pandemia.

Trump destacou, também, a descida da taxa de desemprego, em Agosto, para 8,4 por cento, realçando que é a segunda maior baixa mensal do indicador.

A taxa de desemprego, que era de 3,5 por cento em Fevereiro, o índice mais baixo em meio século, cresceu abruptamen­te para 14,4 por cento em Abril, quando o impacto da pandemia do novo coronavíru­s na economia se fez sentir com mais força, e está a descer desde então. O valor de Agosto é o primeiro abaixo de 10 por cento, que era a que os EUA tinham em Outubro de 2009, quando começavam a sair da Grande Recessão.

“Joe Biden e os socialista­s democratas radicais colapsaria­m imediatame­nte a economia”, anteviu Trump, perante a possibilid­ade de o seu rival ganhar as eleições presidenci­ais em Novembro.

Enquanto Trump falava em macroecono­mia, Joe Biden centrou a sua mensagem no Dia do Trabalho nos direitos dos trabalhado­res e acusou o rival republican­o de “conduzir uma guerra contra os sindicatos nos EUA”.

Na rede social Twitter, Biden prometeu: “Esta guerra vai acabar no meu mandato. Assinarei uma lei que facilitará a organizaçã­o e negociação colectiva dos trabalhado­res e serei o Presidente mais forte na defesa dos direitos dos trabalhado­res que alguma vez houve”.

A directora de comunicaçã­o dacampanha­deJoeBiden,Kate Bedingfiel­d, em comunicado, acusou Donald Trump de, nos quatro anos da presidênci­a “escolher sempre executivos das empresas e Wall Street em prejuízo dos trabalhado­res”.

Acrescento­u, ainda que, “agora que tantas pessoas estão em dolorosos apertos financeiro­s, Trump está a procurar cortar o financiame­nto da segurança social e pôr em risco os cuidados de saúde de milhões de pessoas em plena pandemia”.

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DR Os dois candidatos prometem melhorar e mudar a situação socioeconó­mica dos americanos

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