Fisioterapeutas querem centro especializado
A vice-presidente da Associação dos Fisioterapeutas de Angola, Victória Fortunato, defendeu, em Luanda, a criação de um centro específico de fisioterapia, no país, para garantir um atendimento mais digno aos pacientes e evitar que sejam tratados no exterior.
Victória Fortunato, que falava ao Jornal de Angola, a propósito do Dia Mundial do Fisioterapeuta, que se assinalou ontem, definiu a fisioterapia como uma área da medicina que actua em todos os ramos do sector da Saúde, sendo, por esse motivo, importante a sua valorização.
A vice-presidente da Associação dos Fisioterapeutas sublinhou que a fisioterapia é a ciência que estuda, diagnostica e ajuda na prevenção e tratamento de doenças musculares e ósseas, através de massagens e exercícios.
Esclareceu que, com a situação da pandemia, o fisioterapeuta é obrigado a adaptar-se a esta realidade, sendo que alguns profissionais prestam serviços ao domicílio. “A nova dinâmica fez com que os profissionais mudassem a sua forma de actuação. Temos o registo de 28 fisioterapeutas que estão a ajudar muitos pacientes, que não podem se deslocar às unidades hospitalares, por pertencerem ao grupo de risco”, disse. Segundo Victória Fortunato, a Comissão Multissectorial de Combate à Covid-19 conta com os préstimos de 22 profissionais de fisioterapia, que ajudam no processo de recuperação de pacientes infectados.
A associação foi criada a 12 de Março de 2016 e nela estão inscritos 1.150 fisioterapeutas, a nível do país, entre técnicos médios, licenciados e mestres, que recebem apoio jurídico, psicológico e outros serviços.
Victória Fortunato apelou aos fisioterapeutas que não estão inscritos na associação para o fazerem, para que juntos possam expandir e dignificar a profissão. Em prol à efeméride, foram agendadas várias actividades, com destaque para palestras em hospitais e mercados.