Nova Iorque
MARROCOS ELEITO PARA O COMITÉ DOS DIREITOS HUMANOS
Marrocos foi eleito para o Comité dos Direitos Humanos das Nações Unidas (CDHNU), numa votação ocorrida, em Nova Iorque, durante a 38ª reunião dos Estados Partes ao Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos. Um comunicado do Ministério marroquino dos Negócios Estrangeiros, citado ontem pela Pana, explica que o país foi eleito através do professor Mahjoub El Haiba, perito do CDHNU.
O perito marroquino, que obteve 127 votos em 171 eleitores, entre 14 outros concorrentes para os nove lugares a preencher no Comité, tem um mandato de quatro anos.
O CDHNU é um órgão de controlo da implementação dos compromissos assumidos pelos Estados Partes no âmbito do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, ratificado até à data por
173 países, diz o comunicado. Haiba foi secretário-geral do Conselho Consultivo para os Direitos Humanos (agora Conselho Nacional para os Direitos Humanos) e primeiro delegado interministerial para os direitos humanos, em Marrocos.
DEZ MILITARES MORREM NUMA EMBOSCADA FEITA PELO GRUPO BOKO HARAM
Pelo menos dez militares do Chade morreram sábado durante um ataque a um posto do Boko Haram na região do Lago Tchad, anunciou ontem o secretário-geral da província.
De acordo com a AFP, os militares chadianos que participaram no ataque "caíram numa emboscada que causou a morte a dez soldados e deixou sete feridos", declarou Sadick Khatir, confirmando uma informação anónima que tinha sido dada à AFP. O porta-voz do Exército do Chade, Azem Mbermandoa, não confirmou o número de vítimas mencionado pelas outras duas fontes, mas acrescentou que os militares destruíram "uma base do Boko Haram" e recuperaram "armas e munições". O grupo jihadista Boko Haram, que surgiu na Nigéria em 2009, instalou-se em várias ilhas do Lago Tchad.