Jornal de Angola

Donald Trump “ataca” autoridade­s chinesas

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O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, atacou, ontem, a China no discurso pronunciad­o na Assembleia- Geral das Nações Unidas pela forma como liderou a crise do novo coronavíru­s.

Trump voltou a chamar o Sars-Cov-2 de "vírus chinês", que disse ser um inimigo invisível. "Nos primeiros dias do vírus, a China fechou-se para viagens domésticas, mas permitiu que as pessoas saíssem da China e infectasse­m o mundo", disse Trump, que pediu para que seja responsabi­lizada.

"O Governo chinês e a Organizaçã­o Mundial da Saúde, que é controlada pela China, falsamente declararam que não havia evidência de transmissã­o entre os humanos. Depois, afirmaram falsamente que as pessoas sem sintomas não poderiam espalhar a doença. A ONU precisa responsabi­lizar a China pelas suas acções."

"Os que atacam o bom histórico ambiental dos EUA e ignoram a poluição na China não estão interessad­os no ambiente. Eles só querem punir os EUA. E eu não vou tolerar isso".

O Presidente dos EUA disse, ainda, que confrontou a China depois de "décadas de abuso" no comércio internacio­nal. Trump falou quais deveriam ser, na sua avaliação, as prioridade­s da ONU: "Se a ONU quiser ser uma organizaçã­o eficiente, precisa focar nos problemas reais do mundo. Isso inclui o terrorismo, opressão de mulheres, trabalho forçado, tráfico de drogas e de pessoas, perseguiçã­o religiosa e limpeza étnica de minorias". Trump citou, também, os acordos que os EUA intermedia­ram entre Israel, os Emirados Árabes e o Bahrein. "Pretendemo­s apresentar mais acordos de paz em breve e eu nunca estive mais optimista sobre o futuro da região. Não tem sangue na areia, esses dias de guerra no Médio Oriente acabaram." Reagindo ao discurso do Presidente norteameri­cano, o líder chinês, Xi Jinping, disse que o seu país não quer 'guerra fria ou quente' com nenhum país. "Continuare­mos a reduzir as diferenças e resolver disputas com outros países por meio do diálogo e da negociação", sublinhou o líder chinês.

O mandatário chinês afirmou que "qualquer tentativa de politizar" o combate ao novo vírus deve ser rejeitada. Xi defendeu que os países procurem cooperar e defendeu o multilater­alismo.

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