Leão Sport Escola procura forjar talentos no Zango III
Entidade virada para formação de jogadores de futebol e de outras modalidades tem recebido muitas solicitações dos pais
Há cerca de um ano nascia no Zango 3, município de Viana, a Leão Sport Escola (LSE), projecto de iniciativa privada do técnico de futebol Napoleão Brandão, cujo objecto social visa a formação e prospecção de talentos, bem como a participação em competições provinciais e nacionais de futebol, andebol, futsal, atletismo e xadrez. O futebol de formação começa nos iniciados e estende-se aos Sub-10,12,14 e 16. No sector feminino, as atletas iniciam a praticar o futebol aos 14 anos, à semelhança do xadrez e DO atletismo, em ambas as classes. O futsal compete em seniores masculino.
Inspirado pela paixão do futebol, após o incentivo de Carlos Hendrick da Silva, presidente de direcção do 1º de Agosto, a antiga estrela da formação militar e da Selecção Nacional realiza um dos maiores desejos, cujo sucesso espera contribuir para o desenvolvimento desportivo no país.
Além do objecto social, a sua direcção pretende que a LSE venha a servir de “satélite” do 1º de Agosto, clube onde o patrono, Napoleão Brandão, tem forte ligação, quer como jogador quer como técnico de guardaredes da agremiação tetracampeã nacional.
Segundo o mentor do projecto, os jogadores que sobressaírem, sobretudo no futebol, serão levados provavelmente para a Academia do 1º de Agosto, onde passarão por um processo de formação, até ascender à equipa principal, caso a condição de satélite venha a concretizar-se.
Apesar de a instituição estar encerrada, por força da propagação do vírus da Covid-19, a procura é enorme. Diariamente dezenas de pais acorrem à sede da escola, com o intuito de inscrever os educandos. Tão logo a situação epidemiológica normalize, a escola retoma a actividade e reabre às portas ao público.
Ponto de partida
Incentivado pelo presidente do 1º de Agosto, Napoleão Brandão idealizou o projecto no papel, comprou um espaço onde ergueu a sede social. A casa T3 foi transformada num edifício de dois pisos. Na parte de baixo funciona a secretaria, gabinete do presidente de direcção, arrecadação de material desportivo e banheiros.
O quintal foi transformado em restaurante e garagem, que também vai servir de área de lazer, onde há a pretensão de instalar mesas de snooker e bilhar, entre outros jogos de sala.
A parte de cima dispõe de departamento técnico, enfermaria, recursos humanos, recepção e sala de reuniões com18 metros de comprimento. Napoleão Brandão explica que o restaurante, onde os alunos da escola vão tomar os lanches, e a sala de reuniões podem ser rentabilizados, de forma a angariar fundos para a escola.
As obras no edifício ainda não terminaram, pois, o piso de cima ainda carece de acabamentos e apetrechamento com mobiliário diverso e o equipamento para a enfermaria. O patrono da escola prevê terminálas ainda este ano.
Com o surgimento, a LSE retirou oito pessoas do desemprego, que trabalham nas áreas de restauração, limpeza e transporte. A colectividade dispõe ainda de um mini-autocarro de 30 lugares, para transportar os atletas de diferentes modalidades.
Apesar de a instituição estar encerrada, por força da propagação da Covid-19, a procura é enorme. Diariamente dezenas de pais acorrem à escola, com o intuito de inscrever os educandos