Verbas para merenda escolar aplicadas em material de biossegurança
Ao todo, 262 estabelecimentos do ensino primário e do primeiro ciclo erguidos no Cuando Cubango passam a receber das administrações municipais material de biossegurança, como álcool gel, máscaras faciais e sabão.
O director do Gabinete Provincial da Educação, Miguel Kanhime, explicou que as escolas do ensino primário e do primeiro ciclo não são unidades orçamentadas e o Governo local, em coordenação com as administrações municipais, têm a responsabilidade de adquirir os meios de biossegurança com as verbas para merenda escolar.
Segundo Miguel Kanhime, as administrações municipais foram também orientadas a garantir o abastecimento regular dos tanques e reservatórios de água em todas as escolas que não possuem água canalizada, através de cisternas ou motorizadas-tanques, distribuídas em toda a província, para apoiar as vítimas da seca.
Disse que as escolas do segundo ciclo do ensino secundário possuem condições suficientes, porque beneficiam, mensalmente, do Governo provincial, de um fundo de maneio. “O pouco que recebem permite-lhes assegurar a higienização dos professores, estudantes e do pessoal administrativo com água, sabão e álcool gel”, disse.
Acrescentou que o Gabinete Provincial da Educação está a trabalhar com os directores de escolas para garantir o material de biossegurança.
Explicou que as administrações municipais devem ajudar as direcções das escolas primárias e secundárias a adquirir reservatórios de 500 litros de água cada, adaptados com torneiras.
Garantiu que todas as escolas do ensino primário e secundário, a nível da província do Cuando Cubango, possuem as mínimas condições de biossegurança para o reinício das aulas.
Distribuição de material
Miguel Kanhime disse que o Gabinete Provincial da Educação adquiriu 2.800 viseiras, que serão distribuídas aos cerca de dois mil professores das escolas primárias e 60 docentes do ensino especial no Cuando Cubango. Estes equipamentos serão reforçados com outros comprados pelo Governo.
Explicou que em primeira instância as viseiras serão distribuídas aos professores do ensino especial e nas zonas consideradas cinzentas, ou seja, ali onde não existe um número elevado de alunos do ensino primário e do I ciclo.