Dionísio Viegas ou Chipita podem substituir Hirondino
Pedro Azevedo “Chipita” ou Dionísio Viegas, um deles pode ser o próximo presidente de direcção da Federação Angolana de Patinagem (FAP) que vai à votação nas eleições de 21 de Novembro. Os pretendentes são dados como “certos” para substituir Hirondino Garcia, que pôs fim à liderança da instituição.
Chipita é vice-presidente cessante da FAP e dispõe de um projecto para “alavancar” a modalidade. Aquando do anúncio da intenção de candidatura, manifestou o desejo de impulsionar o hóquei em patins. Na concorrência, Dionísio Viegas tem uma visão diferenciada, que lhe foi negada nas eleições de 2016, mas “é um programa exequível”.
Os associados presentes na Assembleia-Geral extraordinária, realizada sábado último na sala de conferências Paulo Bunze, afecta à Federação de Andebol, aprovaram os regulamentos e o calendário eleitoral. Nos dias 23 e 24 do corrente, as listas candidatas devem dar entrada na Comissão Nacional Eleitoral (CNE) constituída por Muginga Bernardo Mutolo, Euclides Josué e Paulino Alfredo.
No dia 26, a CNE procede à abertura das listas e no dia seguinte pronuncia-se sobre a elegibilidade das mesmas.
A campanha eleitoral decorre de 2 a 9 de Novembro.
Relatório e contas
O relatório e contas do mandato de Hirondino Garcia foi baseado no fluxo de caixa. A constatação dos associados sustenta que o documento estava despido de balanço e sem outros requisitos que o tornam aceitável.
“Aprovámos com recomendações, porque a modalidade não pode ficar parada e precisa de avançar”, justificou Analdino Gregório, do Clube do Exército, à saída da Assembleia.
O representante do 1º de Agosto, Miguel Sousa, disse: “o relatório é pouco claro e nem permitiu perceber o básico”. “Não tenho conhecimento das dívidas da FAP, os credores e quem são os patrocinadores”, lamentou.
Serafim Alberto, secretário-geral da Associação Provincial de Benguela, deu “nota negativa” ao mandato: “Não se cumpriu promessa alguma feita na campanha de 2016; nenhum relatório e contas foram apresentados. Isso nos deixou tristes”.
Indiferentes com o presidente cessante, “os associados em representação dos clubes de Luanda, Benguela e Namibe primaram pela necessidade de viabilizar a patinagem e aprovaram o relatório e contas com reservas”.