Donald Trump “ataca” rivais e realiza campanha no Twitter
Ainda no hospital onde se encontrava internado com Covid-19, o Presidente dos EUA,Donald Trump, usou, ontem, o Twitter para fazer campanha eleitoral
Mesmo internado no hospital depois de ter dado positivo para a Covid-19, o Presidente dos EUA, Donald Trump, usou, ontem, as redes sociais para continuar a trabalhar na campanha para a reeleição, atacando os rivais políticos ao mesmo tempo que pedia aos americanos para votarem no dia 3 de Novembro.
Numa série de tweets Trump enumerou as causas que vai defender na reeleição e pediu que os cidadãos votassem em massa no próximo mês.
Entre os tweets, estão “O Exército mais poderoso de todos. Vote!”, “Lei e ordem. Vote!”, “Liberdade religiosa. Vote!” e “Paz pela força (traga os nossos soldados de volta). Vote!”
O Presidente americano aproveitou, também, para atacar os rivais políticos do Partido Democrata, alegando que “se quiseres um aumento massivo nos impostos, o maior na história do país (e que pode bloquear a nossa economia e causar demissões), vote nos Democratas!!!”
Na rede social Trump defendeu, também, a Segunda Emenda da Constituição americana, que garante o direito de armar a população e um dos pontos chaves para segurar o eleitorado republicano, e
à Vice-Presidência dos EUA, pelos Partidos Republicano e Democrata, Mike Pence e Kamala Harris respectivamente, defendem, amanhã ( madrugada de quinta-feira em Angola), as posições das suas agremiações políticas, durante o primeiro debate televisivo, que se espera ser mais controlado em relação ao dos concorrentes à Casa Branca, Donald Trump e Joe Biden, no dia 29 do mês passado.
Em declarações à agência Lusa, o professor emérito de Direito da Universidade de St. Louis e académico da Vice-Presidência, Joel Goldstein, considerou, ontem, que Mike Pence e Kamala Harris, são "bons comunicadores", pelo que diz esperar que o próximo debate deverá ser mais controlado.
"O debate, que se realiza amanhã será interessante e terá uma dinâmica diferente do que a disputa entre Biden e Trump, na noite de 29 de Setembro, considerada muito conflituosa e caótica", reconheceu o académico.
"Tanto o Vice-Presidente Pence como a senadora Harris parecem ser muito bons em comunicação política", considerou, ainda, o autor de livros e artigos sobre funções políticas, sublinhando que o debate prometeu um “sistema de saúde melhor e mais barato no país”.
O Presidente americano deixou ontem o hospital e segundo os boletins médicos, não precisou de oxigénio e nem tem mais febre. No domingo saiu brevemente do hospital para cumprimentar apoiantes nas ruas.
Donald Trump deixou o isolamento e, protegido apenas com uma máscara de pano, entrou num carro, com vai centrar-se em "defender" os seus candidatos a Presidente (Donald Trump e Joe Biden) e as políticas que os respectivos partidos, Republicano e Democrata, promovem.
Tal como nos debates para a Presidência, o debate de candidatos a vice-Presidente vai discutir "os dois conjuntos concorrentes de programas e políticas que defendem" e, em contraste, não será tão pessoal, considerou o especialista.
Os três objectivos principais de um candidato a Vice-Presidente, segundo Joel Goldstein, são dar "eco aos temas da campanha presidencial", defender que o seu candidato a Presidente é a "melhor pessoa para liderar os Estados Unidos", "atacar o adversário e encontrar razões porque é que o desempenho ou as políticas do oponente não seriam do melhor interesse do país".
Para o especialista, no caso de Kamala Harris disse que pode esperar-se uma "apresentação dela ao povo norte-americano", como já o foi na candidatura a Presidente, nomeação para vicePresidente (em 11 de Agosto) e no discurso na Convenção Nacional Democrata (em 19 de Agosto).
O académico, com dois livros escritos sobre a vice-Presidência afirmou que a escolha para candidato vidros fechados, acompanhado de, pelo menos, dois agentes do serviço secreto. Em comboio pelos arredores do hospital, acenou aos partidários eufóricos, que, por sua vez, pediam que ele fique mais oito anos no cargo.
Trump chamou de patriotas às pessoas que montaram vigília à porta do Hospital Militar de Walter Reed.
O passeio revoltou os especialistas em doenças infecciosas de hospitais e universidades a Vice-Presidente reflecte "a capacidade de decisão, os valores e os objectivos do candidato presidencial".
Antiga procuradora-geral da Califórnia e actual senadora do mesmo Estado no Congresso Federal dos EUA, Kamala Harris, de 55 anos, concorreu à nomeação do Partido Democrata como candidata a Presidente entre Janeiro e Dezembro de 2019.
Joel Goldstein disse que uma das coisas que atraiu atenções para Kamala Harris foi a "forma vigorosa e eficaz como questionou certos representantes ou nomeados da Administração Trump".
Citando a opinião pública e os 'media', Goldstein acrescentou que Harris é "considerada uma prestigiadas, que transmitiam mensagens segundo as quais Trump expôs mais funcionários ao risco apenas para fazer teatro político. Uma sondagem realizada entre sextafeira e sábado pela agência de notícias Reuters revela que as intenções de voto em Trump nas eleições presidenciais baixaram para mínimos em um mês. Joe Biden, tem agora, uma vantagem de 10 pontos percentuais sobre o actual Presidente. debatedora eficaz" e que o seu desempenho em debates primários do Partido Democrata foi positivo.
Mike Pence foi membro da Câmara dos Representantes, Câmara Baixa do Congresso dos EUA, entre 2001 e 2013 e governador do Estado de Indiana entre 2013 e 2017.
Pence "foi considerado por se ter saído muito bem durante o debate vice-presidencial de 2016 e antes de ir para o Congresso teve uma longa história como comentarista político e uma das suas capacidades é em termos de comunicação política", disse Joel Goldstein.
Os nomes podem provocar o 'desempate' na opinião dos indecisos norte-americanos.