A histórica qualificação dos Palancas ao Mundial
Foi precisamente no dia 8 de Outubro - há 15 anos -, que Angola assinalava uma memorável página da história do seu futebol: a qualificação inédita a um Mundial. A Selecção Nacional de Honras, na altura treinada por Oliveira Gonçalves, obteve uma vitória suada (1-0), diante do Rwanda, no Estádio Amahoro, em Kigali.
A vitória foi obtida graças a um golo “inevitável”de Fabrice Alcebíades Maieco “Akwá”, que capitaneando o conjunto, abriria, igualmente, as hostilidades deste percurso vitorioso iniciado em Ndjamena.
A confirmação da qualificação inédita ao Mundial de 2006, que a Alemanha albergara, ocorreu aos 80 minutos do histórico jogo entre Rwanda e Angola. O então capitão dos Palancas Negras após receber um cruzamento da direita de Zé Kalanga, bateu com uma cabeçada perfeita o guardião Ramadhani, que nada pôde fazer para evitar o golo.
Um golo que garantia a qualificação inédita de Angola ao Mundial, que teria lugar em Junho e Julho do ano seguinte na Alemanha. O golo de Akwá silenciou, por completo, os milhares de adeptos rwandeses presentes no Estádio Amahoro (Liberdade, na Língua de Camões), que esperavam ver estragada a festa da qualificação ao Mundial.
Nessa caminhada, depois dos jogos da primeira e segunda “mãos” da preliminar de acesso à fase de grupos das eliminatórias para o Campeonato Africano das Nações (CAN) e Mundial, diante do Tchad, em Ndjamena, Angola iniciou a marcha histórica.
Após eliminar o Tchad no acesso aos grupos africanos, o combinado nacional cumpriu um ciclo de dez jogos, que culminou então com a qualificação ao Mundial de 2006.
Os Palancas começaram a fase de jogos da qualificação com um empate nulo frente à Argélia, no reduro desta, num duelo em que além do adversário, enfrentaram uma arbitragem tendencialmente favorável à equipa da casa. Seguiram-se, depois, um triunfo caseiro de 10 sobre a Nigéria, com um golo espectacular do “inevitável” Akwá, e outro empate – mas a duas bolas – diante do Gabão, fora.
Posteriormente, nos outros duelos da primeira volta, disputados em casa, a Selecção Nacional obteve triunfos sobre o Rwanda e Zimbabwe, curiosamente por 1-0.
A equipa nacional liderava, assim, o primeiro turno da campanha sem precisar de vitórias expressivas. Foram sempre triunfos por marcas tangenciais.
No retorno à competição, na segunda volta, oVs áarnigooslaenpoisóddeisolosccaurarmio-ssoesa Harare e baquearammaracoasrapmésddeofosrzmima bpaobsiutievanos, perdendo por 0o-2b.aElsnteáfroiioodúonPiceotrdoesdaeire que o conjunto cLounahnedcae.uOnaensstiagoducpralqauceordraida para o Mundial eeaqouiCpAadNodCeat2e0tã0o6,.cujo principAaplócsaomdpeosafoirie“bdaepHtiazradroe,”os Palancas Negras recgormesosasreaumnaooms ter,iuenmforse,cdoe-sfeiteando a similar dnahAercgiémlieanptora2o-1s,enuacaonttirgia-catedral do futebol nbaucitoonaelm, opErsotálddioodcalCuibdea,dela.
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Nessa corrida à Alemanha, o então seleccionador nacional utilizou 27 jogadores, tendo o “keeper” João Ricardo e os defesas Jamba e Yamba Asha sido os únicos totalistas dessas eliminatórias que serviram de apuramento simultâneo para o Mundial e CAN’2006.