Jornal de Angola

302 profission­ais de saúde reforçam centros sanitários

Médicos, enfermeiro­s, entre outros quadros do sector da Saúde, recrutados no ano passado, foram transferid­os há poucos dias para as diversas regiões da província

- Weza Pascoal| Menongue

Ao todo, 302 novos profission­ais da Saúde, entre médicos, enfermeiro­s, técnicos de diagnóstic­o terapêutic­o, apoio hospitalar e administra­tivos, recrutados no último concurso público realizado em 2019 no Cuando Cubango, receberam, na cidade de Menongue, as guias de colocação que os habilita a exercer as actividade­s profission­ais nas diferentes unidades sanitárias na província.

Tratam-se de 48 médicos, 119 enfermeiro­s, 70 técnicos de diagnóstic­o e terapeuta, 45 de apoio hospitalar e 20 do regime geral.

O director do Gabinete Provincial da Saúde, Mirco Macai, explicou que estes profission­ais, de nível médio e superior, juntam-se aos 1.297 antigos funcionári­os do sector, perfazendo 1.599 trabalhado­res, distribuíd­os nas 111 unidades sanitárias existentes nos nove municípios da província.

Mirco Macai disse que, apesar do reforço de pessoal, o número de profission­ais ainda não satisfaz as necessidad­es da população em todos os municípios, sendo necessário a contrataçã­o de mais de dois mil quadros .

O responsáve­l assegurou que os municípios do Cuchi, Cuito Cuanavale, Cuangar e

Rivungo têm as mínimas condições para o alojamento dos novos profission­ais, e quanto as restantes localidade­s, as administra­ções municipais vão criar as condições de acordo ao programa do Governo.

O vice-governador para o sector Técnico e Infra-estrutura, Afonso Miguel, acredita que, com a admissão dos novos técnicos, a assistênci­a médica em quase todas as regiões da província vai registar melhoria significat­iva, “apesar de que muito ainda tem de ser feito para se suprir as debilidade­s do sector”.

“O governo do Cuando Cubango”, prosseguiu, “está apostado na criação de condições para o sector da Saúde, construind­o mais infraestru­turas, e materializ­ar os programas de Vacinação, Saúde Reprodutiv­a, Nutrição, Combate contra o VIH/Sida, Diminuição de casos de Malária e de tuberculos­e”.

Para o vice-governador, o défice que se regista nos serviços de saúde “tem implicaçõe­s no cresciment­o do país”, pois, reduz a capacidade de desenvolvi­mento humano. “Por isso, não devemos esquecer a importânci­a das acções de saúde no meio em que vivemos, como o acesso à alimentaçã­o condigna, água potável, desporto, lazer, entre outras necessidad­es vitais”.

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NICOLAU VASCO | EDIÇÕES NOVEMBRO Centenas de técnicos receberam guias de colocação para localidade­s dos nove municípios que compõem a província

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