Associados protestam exclusão na reunião
Associações provinciais de Cuando Cubango e da LundaSul e nove clubes ausentes da Assembleia-geral Ordinária da Federação Angolana de Boxe (FABOXE) manifestaram a insatisfação à Comissão Eleitoral pela exclusão a que foram submetidos, bem como a forma de condução da reunião magna da direcção cessante.
“Solicitámos a impugnação da Assembleia por violação aos Estatutos da FABOXE e a alteração da população votante”, lê-se no documento enviado também ao Gabinete da ministra da Juventude e Desportos.
Fernando Mimoso, portavoz do grupo de subscritores, assegurou: “Não estamos de acordo com os procedimentos, porque não há esclarecimentos. Os Estatutos da Faboxe orientam um mínimo de 50 por cento de associados para uma Assembleia ter legitimidade”.
Participaram da Assembleia dirigida por Jorge Monteiro, presidente da Mesa, via Zoom, a partir das Ilhas Canárias, onde reside há três anos, apenas os presidentes de cinco associações provinciais, nomeadamente, Cabinda, Huíla, Luanda, Uíge e a dos Desportos de Combate do Zaire.
Segundo os associados, não foram notificados para a Assembleia-Geral o vicepresidente da Mesa da Assembleia-Geral, Nelson Lopes, e o secretário do mesmo órgão.
Num comunicado emitido em reacção ao protesto, assinado por Carlos Luís, presidente cessante, a instituição desvaloriza as acusações e põe em causa a legalidade da Associação da Lunda-Sul, atestada pelas autoridades daquela província.
“Estranha-nos que o Gabinete Provincial da Cultura, Turismo e Juventude e Desportos da Lunda-Sul tenha emitido uma declaração para atestar a legitimidade de uma Associação que não cumpriu com os pressupostos legais previstos nos artigos 6º, 7º e 57º, da Lei 6/14, de 23 de Maio - Lei das Associações Desportivas”, lê-se. O documento faz a apreciação semelhante à Associação do Cuando Cubango.