Ex-militares satisfeitos com a promessa de tractores
Líderes de diversas associações ligadas à defesa dos interesses de ex-militares congratularam-se com o anúncio de que o Executivo vai entregar 500 tractores a ex-militares para o fomento da agricultura.
O Presidente da República anunciou, no dia 15 deste mês, durante o discurso sobre o Estado da Nação, no Parlamento, que o Governo angolano prevê pagar, a fundo perdido, os primeiros 500 tractores da nova indústria de montagem, inaugurada, véspera, em Viana, Luanda.
O Titular do Poder Executivo informou que os tractores serão entregues à famílias camponesas em todo o território nacional, pelo facto de mais de 90 por cento da produção agrícola do país ser resultado do esforço daquele grupo, sendo que a maioria das famílias camponesas ainda trabalha com enxadas e catanas.
Em declarações à Angop, em reacção a este pronunciamento, o presidente da Associação de Apoio aos Combatentes das ex-FAPLA (Ascofa), Caetano António Marcolino, manifestou satisfação pela medida do Executivo, porque vai contribuir para o aumento da produção agrícola no país.
Na óptica de Caetano Marcolino, a iniciativa vai dinamizar as 32 cooperativas agrícolas que a Ascofa controla em todo o país. O líder associativo pediu que que a entrega dos tractores e acessórios seja controlada para não serem desviados “para fins contrários ao espírito e objectivo traçado pelo Executivo”.
O secretário-geral da Associação Nacional de Deficientes de Angola (Anda), Justino Morais, afirmou que a medida do Executivo visa contribuir para a inserção na sociedade das pessoas com deficiência. Referiu que a mesmavai permitir, de igual modo, o aumento da produção das 12 cooperativas que a Anda controla em todo o país.
O presidente da Associação dos Angolanos Militares Mutilados de Guerra (Ammiga), Domingos Ngola, também considerou positiva a decisão do Presidente João Lourenço.