Pais e encarregados de educação encorajados a mandar filhos à escola
O secretário de Estado da Educação para o Ensino Préescolar encorajou, segundafeira, no Huambo, os pais e encarregados de educação a mandarem os filhos à escola, cumprindo, “com rigor”, as medidas de prevenção contra Covid-19.
Pacheco Francisco, que trabalhou no Huambo durante três dias, para constatar e avaliar as condições de biossegurança criadas nos onze municípios, garantiu que há por parte do Executivo uma conjugação de esforços para a criação das medidas de prevenção contra o novo coronavírus.
O secretário de Estado da Educação para o Ensino Préescolar enalteceu as medidas adoptadas pelo Governo do Huambo na luta contra a pandemia do novo coronavírus, assegurando que há garantia para o reinício das aulas do ensino primário.
“Pais e encarregados de educação têm também a missão de garantir as condições de higienização. Não se trata apenas de uma tarefa do Executivo. Pelo que, com o reinício das aulas, deve haver sinergias para se evitar um número considerável de contágio”, disse, reconhecendo que existe ainda inúmeras dificuldades, principalmente nas escolas primárias, em termos de condições de biossegurança.
Merenda escolar
As administrações municipais, fez saber Pacheco Francisco, estão orientadas a usar os recursos financeiros da merenda escolar para o reforço das medidas de biossegurança contra o novo coronavírus.
O secretário de Estado da Educação para o Ensino Pré-escolar frisou ser imperioso, nesta fase, garantir segurança e protecção das crianças, pelo que esta transferência de recursos financeiros faz todo o sentido e deve ser gerido com parcimónia.
O vice- governador do Huambo para Sector Político, Económico e Social, José Cornélio, afirmou que, nos onze municípios, foram constituídas equipas de fiscalização para monitorar e assegurar o cumprimento das medidas de biossegurança nas várias instituições de ensino.
Em algumas escolas, assegurou, foram montados equipamentos de lavagem frequente das mãos, logo à entrada, e proibida a circulação desnecessária, em períodos de aulas, de professores e alunos.