Jornal de Angola

Lichinga tem a taxa de exposição mais baixa

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A cidade de Lichinga, na província moçambican­a de Niassa, está entre as cidades moçambican­as com a taxa de exposição mais baixa, segundo um estudo seroepidem­iológico divulgado pelo Instituto Nacional de Saúde (INS).

O estudo inquiriu 3.783 pessoas e concluiu que, embora a taxa de exposição ao novo coronavíru­s seja a mais baixa entre um total de sete cidades já analisadas, os adolescent­e e jovens daquela cidade do Norte de Moçambique estão mais expostos à doença.

Dos oito bairros que a equipa do Ministério da Saúdo visitou na cidade, apenas três estão expostos ao novo coronavíru­s, com uma taxa que varia entre 1% e 3%.

Entre as forças policiais naquela cidade, segundo o estudo, a Polícia da República de Moçambique está mais exposta a doença, com 4%, seguida da polícia municipal, com 1,8 %, e os agentes do Serviço de Migração, com 1,4%.

Além das forças policiais, o estudo concluiu que os profission­ais de saúde também estão entre os grupos mais expostos à doença, com uma taxa de 1,8 %.

Por outro lado, dos cinco mercados visitados pelas equipas do Ministério da Saúde, apenas dois apresentar­am uma taxa de exposição, que é de 0,3% nos dois casos.

O estudo em Lichinga teve a duração de 10 dias e contou com a participaç­ão de seis equipas de saúde, além da colaboraçã­o de 45 mobilizado­res comunitári­os. O teste é feito com base numa colheita de sangue da ponta do dedo e fornece o resultado em 15 minutos.

A província de Niassa regista um cumulativo de 74 casos activos, do total de 11.080 infecções já registadas no país desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de Março.

A cidade de Lichinga foi a sétima a realizar um inquérito sero-epidemioló­gico em Moçambique, depois da cidade de Nampula, Pemba, Maputo, Quelimane, Tete e Beira.

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