Jornal de Angola

Provedores propõem ajuda no corte dos preços da Internet

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A Associação Angolana de Provedores de Serviços de Internet ( AAPSI) oferece, ao Governo, apoio na procura de uma solução que possibilit­e a inclusão digital e, ao mesmo tempo, a sustentabi­lidade dos negócios do operadores de telecomuni­cações, no quadro de uma proposta decidida numa reunião realizada ontem, em Luanda.

No encontro, realizado para discutir essa questão, os associados da AAPSI concluíram que os preços altos das ligações internacio­nais são um dos principais componente­s da estrutura de preço dos serviços, condiciona­ndo, assim, a expansão da banda larga e a inclusão digital em Angola.

De acordo com o presidente da AAPSI, Sílvio Almada, a reunião foi um marco importante, pois visou, por um lado, encontrar uma plataforma comum de modo a defender os interesses dos operadores e, por outro lado, propor em conjunto, soluções que possibilit­em alcançar a tão desejada massificaç­ão do uso de serviços de telecomuni­cações, inclusão digital e a expansão da banda larga no país.

Segundo os operadores presentes no encontro, os preços praticados, actualA mente em Angola, impactam de forma negativa nos custos operaciona­is, na qualidade dos serviços prestados pelas operadoras e em toda a estratégia de inclusão digital.

Partilha de infra-estruturas

O especialis­ta em segurança cibernétic­a Hélio Pereira defendeu, terça-feira, em Luanda, num seminário digital dirigido a jornalista­s, que a falta de aplicação da lei da partilha de infra-estruturas cria vários entraves ao desenvolvi­mento do sector das telecomuni­cações em Angola, porquanto impede a entrada de mais operadores, com consequênc­ias no preço, qualidade e diversidad­e dos serviços prestados ao consumidor final.

Hélio Pereira lembrou que, actualment­e, as instituiçõ­es de maior relevo, incluindo ministério­s, investem individual­mente em infra-estruturas de telecomuni­cações próprias. Se o Decreto Presidenci­al nº 166/14 fosse aplicado, este investimen­to seria repartido por várias empresas, assim como os custos operaciona­is e de manutenção.

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DR Sílvio Almada deplora os preços

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