Plano de Desenvolvimento identifica acções prioritárias
OConselhodeMinistrosaprovou,ontem,emLuanda,oPlanoAnualdeDesenvolvimento Nacional para 2021, em sessão ordinária orientada pelo Presidente da República, João Lourenço. De acordo com um comunicado de imprensa, distribuído no final da reunião, o documento identifica as acções prioritárias a serem desenvolvidas pelos diferentes órgãos que compõem o Sistema Nacional de Planeamento. O documento ora aprovado tem em vista a materialização das metas estabelecidas em todas as
acções do Programa de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, referentes ao próximo ano. De acordo com o comunicado, o documento integra 70 Programas de AcçãodoPlanodeDesenvolvimentoNacionaldemédioelongoprazos,paraoperíodo 2018-2022, que serão implementados através de 8,815 acções prioritárias. “O Plano Anual de Desenvolvimento Nacional para 2021 constitui a base programática para o Orçamento Geral do Estado para o ano de 2021”, sublinha o comunicado.
O embaixador de Angola na Zâmbia, Azevedo Francisco, destacou as “excelentes relações político-diplomáticas” entre os dois países, bem como o contributo prestado pelas autoridades zambianas aos movimentos nacionalistas angolanos no combate à colonização portuguesa.
Segundo uma nota da missão diplomática em Lusaka, o embaixador fez essa afirmação durante uma entrevista à Zambian National Broad Casting (ZNBC), televisão pública local, no âmbito das celebrações do 56º aniversário da Independência daquele país, que se assinala hoje, 24 de Outubro.
“Conquistada a liberdade política, cumpre-nos agora trabalhar unidos, no caminho do desenvolvimento e do bem-estar dos nossos povos”, defendeu. “Em nome do povo angolano e do nosso líder, o Presidente João Lourenço, felicitamos o povo e Governo zambiano, por mais uma data da liberdade”, realçou o embaixador. Com pouco mais de 18 milhões de habitantes, a exploração mineira, nomeadamente o cobre e o turismo, são os pilares da economia zambiana.
A modernização das suas infra-estruturas de comunicação, como estradas e pontes, alem do desenvolvimento da agricultura e dos serviços, são apontadas como a bandeira da governação do actual Presidente, Edgar Lungu, que, em 2021, em eleições gerais, concorrerá à sua própria sucessão.
Angola e Zâmbia dividem uma fronteira comum de mais de mil quilómetros e a inexistência de infra-estruturas de ligação, nomeadamente estradas e pontes, afecta sobremaneira a circulação de pessoas e o comércio fronteiriço, entre os dois países. Cerca de 30 mil angolanos vivem na Zâmbia, naquela que é considerada a segunda maior comunidade de angolanos na diáspora.