Raça e policiamento
Donald Trump diz que não acredita que o racismo seja um problema sistémico nas forças policiais dos EUA. O Presidente é um firme defensor da aplicação da lei, mas diz que se opõe aos estrangulamentos e ofereceu subsídios para melhorar as práticas policiais.
Biden vê o racismo como um problema sistémico e estabelece políticas para lidar com as disparidades raciais no sistema judiciário, como subsídios para incentivar os Estados a reduzir as taxas de encarceramento. O candidato rejeita ligações para retirar fundos à polícia, dizendo que recursos adicionais deveriam ser vinculados à manutenção de padrões adequados.
Donald Trump tem uma interpretação abrangente das protecções da II Emenda à Constituição dos EUA, dando aos americanos o direito de porte de armas. O republicano propôs aumentar as verificações de antecedentes dos compradores de armas, após uma série de tiroteios em massa, em 2019, mas nada saiu do plano e nenhuma legislação adiccional foi apresentada. Biden, por seu lado, propôs banir as armas de assalto, verificações universais de antecedentes, limitar o número de armas que uma pessoa pode comprar por mês e tornar mais fácil processar fabricantes e vendedores de armas negligentes. O democrata também admite que financiaria mais pesquisas para prevenir a violência armada.
Trump diz que é seu direito constitucional preencher a vaga no Tribunal Supremo, durante o tempo que resta do seu primeiro mandato, e indicou a juíza conservadora Amy Coney Barrett. Uma questão que o Tribunal Supremo poderá, em breve, decidir é o direito legal ao aborto nos Estados Unidos - algo a que o Presidente e a juíza Barrett se opuseram no passado.
Biden quer que a vaga seja preenchida após a entrada do próximo Presidente. Diz que, se for eleito, vai aprovar uma legislação para garantir o direito da mulher ao aborto, se o Supremo decidir contra isso.