312 novas salas de aula em construção na Lunda Sul
A construção de 312 salas de aula na província da Lunda Sul, cujas obras ficam concluídas até ao final deste ano, vai permitir a inserção de 16 mil crianças nos diferentes subsistemas de ensino, nos municípios de Cacolo, Dala, Muconda e Saurimo.
De acordo com Angop, as infra-estruturas constam do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e Eurobonds. A província da Lunda Sul beneficiou de 87 projectos, sendo que 84 estão em execução. Para o efeito, foram disponibilizados mais de onze mil milhões de kwanzas.
Para os Eurobonds, foram alocados 20 obras diversas, avaliadas em mais de quatro mil milhões de kwanzas, cujas obras já se encontram acima de 65% da execução física.
Trata-se da construção de 25 escolas, 12 de sete salas de aulas, sete de 12, 24, 16, 14, 10 e seis, cada uma, todas no âmbito do PIIM.
Nos Eurobonds estão a ser erguidas quatro, sendo duas de 12 salas de aula e restantes de 24 e 14. Em curso está, igualmente, a construção da Escola Técnica de Saúde, com 13 salas de aula, cuja conclusão está prevista para 2021.
O PIIM, na província da Lunda Sul, contempla ainda a construção e apetrechamento de quatro postos de saúde, nove residências para funcionários públicos, infraestruturas para albergarem repartições públicas, obras de melhoria do tapete asfáltico e reabilitação de balneários públicos.
Constam ainda a aquisição de equipamentos hospitalares, meios de trabalho para saneamento básico, expansão da rede eléctrica e de sistemas de água, construção de mercados, pavilhões desportivos, entre outros.
O governador da Lunda Sul, Daniel Neto, disse que as novas salas de aula vão permitir dar melhor comodidade aos alunos, admitindo, no entanto, que não vão solucionar a carência de salas.
Para suprir às necessidades do sector, de acordo com o governante, são necessárias mais 150 novas salas de aula.
Enfatizou que a administração e o Gabinete da Educação devem trabalhar com as comunidades locais, a fim de garantirem este direito consagrado às crianças.
A execução destas obras, disse, permitirão a criação de 2.400 empregos directos e indirectos, na sua maioria para jovens dos 18 aos 40 anos, entre engenheiros de construção, técnicos de construção civil, canalizadores, electricistas e outros especialistas deste ramo.
Exortou os administradores municipais a exigirem rigor as empresas fiscalizadoras, para que se exija dos empreiteiros responsabilidade.