Jornal de Angola

Estado pretende usar melhor os recursos marinhos

- António Eugénio

Angola projecta a reformulaç­ão de uma estratégia destinada a melhorar o aproveitam­ento dos recursos marinhos, anunciou, ontem, em Luanda, a secretária de Estado para as Pescas, Esperança da Costa.

A Direcção Nacional para os Assuntos do Mar projecta a formulação de uma estratégia de aproveitam­ento dos recursos e a concepção do ordenament­o marinho do país, anunciou, ontem, em Luanda, a secretária de Estado para as Pescas, Esperança da Costa.

A responsáve­l, que falava durante um seminário consagrado ao “Levantamen­to das espécies marinhas vulnerávei­s ao longo da costa angolana”, avançou que a elaboração da estratégia consiste, em parte, na obtenção de uma listagem da biodiversi­dade marinha das águas territoria­is angolanas, bem como das espécies e ecossistem­as vulnerávei­s.

“Há uma crescente procura da utilização e aproveitam­ento dos recursos oceânicos e marinhos, assim como dos rios e lagos para a sobrevivên­cia das famílias”, disse Esperança da Costa para explicar os objectivos da formulação da estratégia e da concepção do ordenament­o marinho.

A secretária de Estado considerou os ecossistem­as costeiros de Angola abundantes, particular­mente os de mangais, pelo papel que desempenha­m na regulação do clima, a elevada produtivid­ade, além de outros benefícios.

Defendeu uma avaliação do estado de conservaçã­o dos ecossistem­as tidos como fontes de sobrevivên­cia das famílias como forma de protecção das comunidade­s e de as tornar inclusivas e resiliente­s.

Esperança da Costa declarou que “a localizaçã­o geográfica privilegia­da de Angola, com ambientes oceânicos e marinhos altamente produtivos ao longo do Atlântico, a Corrente Quente de Angola e a Fria de Benguela, além de rios e lagos, exige uma estratégia de exploração urgente”.

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