Avanço na descoberta da vacina traz esperança
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, considera que o avanço na corrida para desenvolver uma vacina contra a Covid-19 “traz alguma esperança”, mas pediu aos angolanos para “não baixarem a guarda”. “Os angolanos vão continuar a lutar contra a Covid-19, mas nessa luta a responsabilidade é individual e colectiva. Não devemos deixar de usar as máscaras, usá-las correctamente em locais públicos e evitar ajuntamentos”, disse a ministra à Televisão Pública de Angola (TPA).
Testes provisórios mostraram que a vacina experimental, desenvolvida pela Pfizer e pela alemã BioNTech e cujo avanço foi anunciado segunda-feira, é 90 por cento eficiente, despertando esperanças de um fim para a pandemia, que já custou mais de um milhão de vidas e devastou as maiores economias do mundo.
Os dois grupos esperam produzir cerca de 50 milhões de doses numa primeira fase, aguardando-se uma aprovação regulatória.
“Desta vacina, em particular, serão fabricadas, numa primeira fase, 50 milhões de vacinas e acreditamos que outras estarão na mesma condição da Pfizer, o que nos traz alguma esperança”, enfatizou.
Sílvia Lutucuta pede, entretanto, que “o povo tenha um pouco de paciência”.
“Por essa altura ainda estão na fase três de investigação. Ainda têm de ser avaliados os efeitos colaterais e a previsão que estamos a ver com a Gavi e com a iniciativa Covaxi, provavelmente se tudo correr bem no primeiro trimestre do próximo ano teremos vacinas”, referiu.