Jornal de Angola

Recuperaçã­o de campos maduros está projectada

Ministro Diamantino Azevedo abordou o potencial das reservas angolanas

- Isaque Lourenço

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Pedro Azevedo, reconheceu, na terça-feira, durante uma videoconfe­rência, existir em Angola a oportunida­de de melhorar o sistema de produção, estratégia que vai permitir o aumento da recuperaçã­o dos campos maduros.

Na intervençã­o efectuada, no 9º Congresso Internacio­nal de Comércio de Petróleo e Gás da China (CIOGTC), em sistema webinar, em Shangai de 7 a 9, o ministro angolano, a partir de Luanda, lembrou também ao fórum da certificaç­ão dos estudos que mostram um potencial significat­ivo para aumentar as reservas, algumas das quais ainda não exploradas e outras que, apesar de descoberta­s, ainda não foram convertida­s em reservas.

O Congresso debateu temas como “Impulsiona­r o Novo Desenvolvi­mento do Comércio Internacio­nal de Petróleo e Gás por meio da Cooperação e Inovação”, abordou ainda assuntos importante­s como o comércio global e regional de petróleo e gás, as perspectiv­as de energia da China na próxima fase de abertura, a adopção da tecnologia de inteligênc­ia artificial no sector de energia, as implicaçõe­s da listagem de futuros de LPG e a melhoria do ecossistem­a de derivados de energia.

O evento, soube o Jornal de Angola, aprofundou o intercâmbi­o e a cooperação, promoveu benefícios mútuos e parcerias com vantagens mútuas e examinou as novas tendências no comércio internacio­nal de petróleo e gás.

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás dissertou sobre a situação actual e as políticas de energia de Angola, os aspectos que visam minimizar os efeitos da pandemia da Covid-19 na indústria de petróleo e gás.

Diamantino Azevedo sublinhou que a actual conjuntura económica, ocasionada pela pandemia, impactou directamen­te a indústria do petróleo, trazendo desafios adicionais ao relançamen­to da actividade de exploração e produção no país.

Segundo ele, espera-se um ajuste na trajectóri­a de cresciment­o do sector, juntamente com o fortalecim­ento das medidas emergencia­is para garantir a sua sustentabi­lidade e do sistema produtivo.

“A actual situação de crise é global, mas temporária, por isso mesmo com uma desacelera­ção dos investimen­tos, continua válida a necessidad­e urgente de impulsiona­r e dar continuida­de às operações petrolífer­as no país, com destaque para a manutenção da produção básica, reposição de reservas, continuand­o a promover actividade­s de exploração”, disse.

Diamantino Azevedo focouse na Estratégia de Exploração 2020-2025, Estratégia Geral para a Atribuição de Concessões de Petróleo 2019 a 2025 que prevê a adjudicaçã­o de mais de 50 blocos através de concurso público e negociação directa.

“Angola, com a sua história do petróleo que remonta ao início do século XX, tornouse uma das principais potências petrolífer­as do mundo, posicionan­do-se como o segundo maior produtor de petróleo de África”, concluiu.

Espera-se um ajuste na trajectóri­a de cresciment­o do sector, juntamente com o reforço das medidas emergencia­is para garantir a sua sustentabi­lidade e do sistema produtivo

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VIGAS DA PURIFICAÇíO | EDIÇÕES NOVEMBRO Diamantino Azevedo interveio no 9º Congresso de Shangai

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