Jornal de Angola

66,3 por cento das empresas continuara­m em actividade

- Pedro Peterson

Cerca de 66,3 por cento das empresas inquiridas pelo Banco Nacional de Angola, no mês de Setembro, mantiveram-se, parcialmen­te em funcioname­nto, segundo o relatório de periodicid­ade mensal que avalia o efeito da Covid-19. Do número avançado, 19 por cento estavam em pleno funcioname­nto como antes da pandemia da Covid-19. Os dados adiantam que 13,9 por cento de empresas encerraram, temporaria­mente, no período, enquanto que 0,7 fecharam definitiva­mente. Entre as empresas que encerraram temporaria­mente as actividade­s, destaca-se as do sector da educação e de actividade­s artísticas, espectácul­os, desportiva­s e recreativa­s (ambas as classes com 50 por cento).

Segundo o BNA, na presente edição do inquérito registouse um total de 754 submissões por parte das empresas, tendo sido considerad­as válidas 689, estratific­adas em micro empresas (320), pequenas empresas (243) e médias empresas (126).

Tal como nas edições anteriores, o comércio continuou a ser o sector dominante, com 26,27 por cento do total das participan­tes, seguido da agricultur­a, produção animal, caça, floresta e pesca (12,63), outras actividade­s de serviços (12,63), indústrias transforma­doras (10,45) e actividade­s de consultori­a, científica­s, técnicas e similares (7,98).

No mês em análise, o inquérito manteve a sua abrangênci­a nacional, com uma cobertura das 18 províncias. As províncias com o maior número de empresas participan­tes foram: Luanda com 52,8 por cento, Lunda-Sul (7,4), Benguela (5,8), Malanje (5,2) e Huambo (4,9). As províncias com o menor número de empresas foram Cuando Cubango com 0,4 por cento, Cunene (0,6), Cuanza-Norte (0,9), CuanzaSul e Bié (ambas com 1,0).

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EDIÇÕES NOVEMBRO Dados do BNA dão confiança na recuperaçã­o da economia

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