Selecção Nacional faz últimos acertos tácticos
Angola inícia amanhã no Grupo B ao lado de Moçambique, Quénia e Senegal, a corrida para o apuramento ao Afrobasket
A Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol faz hoje, em regime bi-diário, os últimos acertos técnico-tácticos visando a partida de amanhã, às 20h00, diante de Moçambique, referente à primeira jornada do Grupo B, de apuramento ao Campeonato Africano das Nações, Afrobasket´2021, a disputar-se na cidade de Kigali, Rwanda.
De amanhã até 27 do corrente, os comandados de José Neto jogam naquela cidade, a primeira janela FIBA, estando a segunda agendada para Fevereiro do próximo ano.
Quinta-feira, às 14h00, o jogo é frente ao Quénia e a fechar, sexta-feira, às 20h00, o adversário é o Senegal.
Em declarações o Petro de Luanda, clube que joga a prova em representação do país, o técnico de 49 anos, de nacionalidade brasileira, assegurou: “a equipa está bem. Hoje vamos dar sequência ao aprimoramento de outros conceitos de jogo a serem utilizados eventualmente. Fizemos um período de treino em Luanda muito bom, agora vamos procurar pôr em pratica durante as partidas”.
Questionado sobre a evolução da equipa, o seleccionador interino garantiu: “dentro de pouco tempo os atletas evoluíram bastante. Acredito que podem progredir muito mais, sobretudo com o esforço, dedicação e motivação darão o melhor dentro do sistema que estamos a implementar. Por isso, vamos discutir com todas as forças uma dessas vagas e buscar a qualificação para o Afrobasket. Os jogadores estão comprometidos e focados e felizmente não temos problema algum”.
Jogos de amistosos
Difícil para o treinador tem sido lidar com as regras, pois não permitem a disputa de jogos de controlo.
“Jogar uma competição durante à pandemia é um desafio enorme e exige o cumprimento de normas. Fazer alguns desafios amistosos era ideal, mas exige muitos cuidados e não é muito recomendável. Vamos fazer testes antes de jogar oficialmente, tal como as outras equipas. Portanto, não queremos correr o riscos e somos obrigado a seguir o protocolo”, disse.
Adversários
Em relação a informações de que dispõe dos adversários de Angola, Neto diz “o que temos como referência são as últimas competições disputadas. Estamos a viver um momento de adaptações devido à Covid-19 e muitas equipas retomaram as actividades com jogadores novos e equipas técnicas diferentes assim como Angola. Mas estamos a analisar alguns aspectos para podermos encarar essas equipas com maior propriedade”.
Prosseguindo, avaliou a forma de cada opositor do “cinco” nacional “Moçambique vem crescendo muito no cenário africano joga com muita intensidade e contacto físico. Com certeza exigirá muito de nós fisicamente. O Quénia, tem intensidade, velocidade e transições rápidas. O Senegal vem desenvolvendo muito. A equipa é muito forte tem jogadores da NBA, NCAA, Espanha, França e Lituânia, e o treinador é novo e conhece bem as valências técnico e tácticas dos jogadores que orienta”.
Eis os eleitos para a operação Kigali, Childe Dundão e Joaquim Pedro “Quinzinho” (bases), Leandro da Conceição, Carlos Morais e Gerson “Lukeny” Gonçalves (extremo-bases), Olímpio Cipriano, José António, Cristiano Xavier e Melvyn da Silva (extremos), Leonel Paulo (extremo-poste) e Aboubakar Gakou, Valdelício Joaquim “Vander” e Jone Pedro.
Coadjuvam José Neto os antigos internacionais angolanos Aníbal Moreira e Victor de Carvalho, técnicos adjuntos. Diego Falcão e André Nzamba, preparadores físicos, Rúben Barros (médico), Henrique Cabeça (fisioterapeuta) e André João (seccionista). O chefe de Delegação é Hermenegildo Mbunga.
“Em pouco tempo os atletas evoluíram bastante. Acredito que podem progredir muito mais, sobretudo com o esforço, dedicação e motivação”