Memórias da PGR narradas em livro
A Procuradoria-Geral da República (PGR) lançou, ontem, em Luanda, um livro intitulado “Procuradoria-Geral da República 40 anos, 40 memórias”, que retrata a memória da instituição ao longo dos 40 anos de existência.
O procurador-geral da República, Hélder Pitta Gróz, disse que se considerava o porta-voz de um sonho que muitos magistrados tinham, de ver gravadas e contadas todas as memórias da magistratura do Ministério Público no país ao longo desses anos.
Hélder Pitta Gróz considerou a trajectória e percurso da magistratura como uma luta e sacrifício que hoje vê alcançar reconhecimento e valor, tendo atingido o patamar que orgulha a todos. Para o vice-procurador-geral da República, Mota Liz, o livro é o depoimento de pessoas que fizeram o que é hoje a PGR, onde cada um conta memórias de várias figuras que começaram com a instituição.
“O livro conta a história das pessoas que fizeram a instituição. As instituições fazem-se com pessoas, a Procuradoria tem um historial bastante longo e o livro conta depoimentos de pessoas que começaram com esta instituição. Muitos já se foram e outros continuam e esta memória oferece elementos que construíram a história do que é a instituição” disse.
Com 488 páginas, o livro é uma compilação de memórias de 25 magistrados e magistradas e tem como objectivo promover a preservação da cultura institucional da PGR , a partilha de experiências e a vivência dos seus profissionais.
No prefácio, o procurador-geral da República jubilado Domingos Culolo refere que a obra serve para avaliar e divulgar o trabalho da PGR, como uma instituição que garante legalidade, num momento em que os órgão de Justiça se afirmam no país e reforçam o seu vigor na luta contra a corrupção, nepotismo, impunidade e todas as formas de manifestação da criminalidade.
O assessor do procurador-geral da República Adalberto Luacuti explicou que o livro serve como fonte de inspiração para os grandes desafios. Começa com um extracto do discurso do Presidente da República, João Lourenço, sobre o Estado da Nação, na cerimónia onde fez uma abordagem do trabalho da PGR no ano de 2018, que teve um impacto positivo sobre o moral dos magistrados e funcionários no desempenho das suas actividades.
Segundo Adalberto Luacuti, a segunda parte retratada as memória dos membros da direcção em 2018, os magistrados jubilados e em exercício de funções quer no foro comum, quer militar, referindo ser uma iniciativa para avaliar e divulgar o trabalho realizado durante os 40 anos desde a criação da PGR.
O livro contou com a participação de Hélder Pitta Gróz, Mota Liz, Adão Adriano António, Pedro Redinha, Henriques Santos, João Vemba Coca e outros.
Está previsto um segundo volume com 15 memórias, para completar 40 memórias.