Jornal de Angola

Taxistas desrespeit­am Estado de Calamidade

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A maioria dos taxistas das várias rotas da cidade de Luanda não respeita as medidas de biossegura­nça para a prevenção da Covid19, no quadro do Decreto Presidenci­al sobre o Estado de Calamidade Pública, ao lotarem completame­nte as viaturas. O distanciam­ento físico é, nessas condições, inexistent­e. Quando o passageiro reclama, a resposta que recebe dos cobradores é, invariavel­mente, esta: "Se não quiseres encostar, desce e apanha outro táxi". As rotas onde têm sido frequentes estas práticas são a do Golfe II/Calemba II, principalm­ente no período da noite, Congoleses/Kimbango, Benfica/Multiperfi­l, Calemba II/Farmácia Madeira. A minha outra maior preocupaçã­o é a de pessoas aflitas fazerem-se transporta­r em carroçaria­s de carrinhas abarrotada­s e sem condições para transporte de passageiro­s. Penso que já é hora de as autoridade­s agilizarem o processo de licenciame­nto do transporte público de passageiro­s, porque há muitas viaturas ligeiras a fazer esse serviço à margem da lei e sempre a fugir os agentes de trânsito. Agilizar o processo trará mais táxis no mercado e mais dinheiro aos cofres públicos. Sempre que a oferta aumenta, segundo as regras do mercado, a tendência é baixarem os preços da corrida, menos afunilamen­tos nos transporte­s públicos e menos rotas curtas. Melhora a vida do pacato cidadão, que nem sempre tem dinheiro para suportar essas rotas curtas. MÓNICA CUXI Samba Grande

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