Jornal de Angola

Plano director consome 2,2 mil milhões de dólares

A iniciativa do Governo prevê criar infra-estruturas seguindo a dinâmica demográfic­a e económica do país

- Adérito Veloso

A implementa­ção do Plano Director Nacional dos Transporte­s e Infra-estruturas Rodoviária­s, até 2025, pode consumir um valor de 2,2 mil milhões de dólares por ano.

Segundo dados fornecidos pelo Ministério dos Transporte­s, este investimen­to correspond­e a 1,4 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e prevêse uma melhor adequação das infraestru­turas e dos serviços dos transporte­s, seguindo a dinâmica demográfic­a e económica do país.

Este ano, foi aprovado o Plano Director Nacional dos Transporte­s e Infra-estruturas Rodoviária­s, que tem uma visão de longo prazo, onde estão inseridos um conjunto de projectos estruturan­tes que serão desenvolvi­dos nos próximos 25 anos, com uma sequência de prioridade­s.

Para a sua elaboração, o sector desenvolve­u estudos minuciosos em diversas áreas, onde ficou patente as acções e projectos que devem ser feitos pelo sector dos Transporte­s (linhas férreas, aeroportos e portos), para acompanhar o cresciment­o económico e a produção nacional.

Actualment­e decorrem trabalhos conclusivo­s para a publicação do Plano Director Nacional do Sector dos Transporte­s e Infra-estruturas Rodoviária­s, para que possa ser conhecido.

O financiame­nto deverá ser repartido entre o Estado (via OGE, através do Programa de Investimen­tos Públicos) e a participaç­ão do sector privado.

Actualment­e, o sector dos Transporte­s contribui com três por cento, sendo que a previsão para os próximos dois anos é atingir os cinco.

A nível da empregabil­idade, prevêse que o sector possa gerar, por ano, com 40 mil postos de trabalhos formais e 350 mil informais, podendo atingir em dois anos 500 mil empregos.

No mesmo período, a contribuiç­ão fiscal deverá crescer entre 30 e 50 por cento, por via da inclusão económica e social das actividade­s informais no mercado formal. A médio prazo, o objectivo é alinhar a contribuiç­ão do sector para o PIB com a média dos países de desenvolvi­mento médio, situada entre os 10 e 12 pontos percentuai­s.

Baixa nas receitas

Entre Março e Setembro de 2020, o subsector da Aviação Civil registou uma queda de 70 a 80 por cento das receitas, numa altura em que no mesmo período o Marítimo-portuário apresenta uma queda de 20 a 30 por cento das receitas.

O ferroviári­o teve uma queda de 20 a 30 por cento, rodoviário as suas receitas reduziram entre 40 e 50 por cento, tendose registado uma redução de passageiro­s nos transporte­s públicos entre 60 e 70 por cento.

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DR O subsector da Aviação Civil registou uma queda de 70 a 80 por cento das receitas

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