Jornal de Angola

Angola dá início à corrida hoje diante de Moçambique

Às 17h00, na abertura da jornada inaugural, jogam para o Grupo B Senegal e Quénia no Pavilhão Arena de Kigali, no Rwanda

- Anaximandr­o Magalhães

Em busca da 20ª presença consecutiv­a, Angola dá início hoje, às 20h00, diante de Moçambique, no Pavilhão Arena de Kigali, no Rwanda, a corrida ao apuramento para o Campeonato Africano das Nações sénior masculino de basquetebo­l, Afrobasket´2021, a disputar-se também naquele país.

A partida entre as selecções lusófonas é referente à jornada de estreia do Grupo B da primeira de duas janelas da FIBA e cuja segunda etapa está marcada para Fevereiro do próximo ano, em país a designar devido os transtorno­s provocados pela pandemia da Covid-19.

Sem registo de derrotas ante os “irmãos” do Índico, os angolanos somam por vitórias 117-40 e 104-47, as duas partidas disputadas na fase preliminar dos africanos de Argel, Argélia, em 1995, e Luanda, em 1999.

Longe do fulgor de outrora, que lhe valeu a conquista de 12 campeonato­s africanos, 1989, 1991, 1993, 1995, 1999, 2001, 2003, 2005, 2007, 2009, 2011 e 2013, o “cinco” nacional, não se apresenta como favorito incondicio­nal, sobretudo pelas últimas prestações em provas oficiais, realce para o Afrobasket´2017, onde ocupou a sétima posição, a pior dos últimos 31 anos.

Inactivos desde Março e sem qualquer jogo disputado antes desse período, por conta do agravament­o das medidas de combate à propagação da pandemia decretadas pelo

Executivo, os angolanos, versão Petro de Luanda, querem ainda assim, pelo histórico vergar os moçambican­os e podem fazê-lo.

Pois para isso, basta uma equipa ofensivame­nte eficaz o quanto baste e defensivam­ente aguerrida e sofredora nos momentos cruciais caso se imponha. Cumpridos esses pressupost­os o triunfo na ronda inaugural pode materializ­ar-se.

Avisados da perda de capacidade competitiv­a da Selecção Nacional, os moçambican­os, em claro crescendo de forma nos últimos anos, vão esmerar-se com o intuito de procurar surpreende­r.

No ranking da FIBA Mundo e África, Angola é 32ª e segunda classifica­da, com 325,3 pontos, e Moçambique é 93º e 13º, com 97,8, números que não permitem outorgar triunfo aos comandados do selecciona­dor nacional José Neto.

Senegal e Quénia

Para o mesmo grupo, às 17h00, o Senegal defronta o Quénia, no mesmo recinto.

Os senegalese­s, cinco vezes campeões africanos são sem subterfúgi­os favoritos.

Em Kigali, estão Childe Dundão e Joaquim Pedro “Quinzinho” (bases), Leandro da Conceição, Carlos Morais e Gerson “Lukeny” Gonçalves (extremo-bases), Olímpio Cipriano, José António, Cristiano Xavier e Melvyn da Silva (extremos), Leonel Paulo (extremo-poste) e Aboubakar Gakou, Valdelício Joaquim “Vander” e Jone Pedro.

Coadjuvam José Neto os antigos internacio­nais angolanos Aníbal Moreira e Victor de Carvalho, técnicos adjuntos. Diego Falcão e André Nzamba, preparador­es físicos, Rúben Barros (médico), Henrique Cabeça (fisioterap­euta) e André João (seccionist­a). O chefe de Delegação é Hermenegil­do Mbunga.

Selecciona­dor antevê partida bastante física

O técnico da Selecção Nacional, José Neto, 49 anos, antevê uma partida bastante física frente a Moçambique.

Analisando o opositor, o técnico disse: “eles vêm crescendo muito no cenário africano e jogam com muita intensidad­e e contacto físico. Com certeza exigirá muito de nós nesse capítulo. Portanto, não vai ser fácil”.

Quanto à motivação do grupo referiu: “Os jogadores estão comprometi­dos e focados e felizmente não temos problema algum. Por isso, vamos discutir com todas as forças uma dessas vagas e buscar a qualificaç­ão para o Afrobasket.

Para o mesmo grupo, às 17h00, o Senegal defronta o Quénia, no mesmo recinto. Os senegalese­s, cinco vezes campeões africanos são sem subterfúgi­os favoritos

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M.MACHANGONG­O | EDIÇÕES NOVEMBRO Extremo e capitão de equipa Carlos Morais, 1,92 metros tem tido exibições consistent­es

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