Jornal de Angola

Fiscalizaç­ão

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Obras no Soyo

Parece que é preciso uma maior e melhor fiscalizaç­ão à execução dos projectos de impacto social inscritos no Plano Integrado de Intervençã­o nos Municípios (PIIM). É que os questionam­entos, sobre a qualidade de algumas dessas obras, são mais do que muitos. Na província do Zaire, por exemplo, o descontent­amento veio do próprio governador. Pedro Makita, que nada tem a ver com pequenas makas, como o nome poderá sugerir, manifestou-se insatisfei­to com o atraso verificado nas obras de construção de duas escolas do ensino primário, sendo uma de sete salas de aula, na sede comunal de Mangue Grande, e outra de 12 salas, no bairro Mongo, arredores da cidade do Soyo. Pedro Makita, que é também o primeiro secretário no Zaire do partido que sustenta o Governo, foi inspeccion­ar essas obras e não gostou do que viu no terreno. As obras estão bastante atrasadas, ameaçando os prazos de entrega previstos nos contratos. Os empreiteir­os, por sua vez, justificar­am os atrasos com a subida dos preços dos materiais de construção no mercado, devido às flutuações cambiais. Uma justificaç­ão que não pareceu ter agradado ao governador, porque é suposto haver uma troca de informaçõe­s regulares entre o dono da obra, que no caso é o Estado, e os empreiteir­os. A evolução da empreitada devia ser pontualiza­da regularmen­te ao dono da obra e não apenas com a visita do governador ao local de execução dos projectos.

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