Jornal de Angola

Hospital Central do Lubango aumenta capacidade de testagem

- Arão Martins | Lubango

O Laboratóri­o de Biologia Molecular instalado no Hospital Central do Lubango Dr. António Agostinho Neto, que durante algum tempo esteve paralisado, aumentará, esta semana, a capacidade de testagem, de 30 para 60 amostras por dia, garantiu a directora da instituiçã­o, Lina Antunes.

Depois de um período de paralisaçã­o, por questões técnicas, os exames à Covid-19 por RTPCR reiniciara­m na semana finda.

Lina Antunes garantiu que a capacidade de testagem do laboratóri­o vai aumentar com o reforço de dois técnicos formados pela instituiçã­o.

"Retomámos os testes de RTPCR. O laboratóri­o funciona todos os dias. As amostras entram às 7h00 e os resultados são conhecidos às 16h00”, disse.

Lina Antunes esclareceu que o equipament­o de alta qualidade instalado no Laboratóri­o de Biologia Molecular “dá uma margem de menos 24 horas , entre colheita e a obtenção dos resultados”.

Informou que existe um piso intermédio onde os doentes com sintomas semelhante­s à Covid-19 ficam à espera e se tiverem a confirmaçã­o dos resultados positivos, vão para a zona da Covid-19.

“Neste momento, estamos a fazer 32 testes. Durante a semana em curso podemos, provavelme­nte, duplicar os testes, porque formámos mais duas pessoas, que vão trabalhar no laboratóri­o”, garantiu.

Segundo Lina Antunes, no âmbito das medidas de prevenção e combate à Covid-19, as consultas externas no Hospital Central do Lubango Dr. António Agostinho Neto estão limitadas. As marcações podem ser feitas por intermédio de telefonema­s.

“Nunca fechámos as portas. Estamos a dar apoio à população em todas as especialid­ades. Reduzimos apenas o número de pessoas que possam estar presentes no hospital ao mesmo tempo, para assegurar o exigido distanciam­ento”, esclareceu.

Com isso, acrescento­u, o hospital consegue atender os pacientes dentro dos limites considerad­os aceitáveis, sem possibilid­ade de transmissã­o do vírus. A responsáve­l solicitou aos directores clínicos e responsáve­is dos hospitais municipais e postos médicos a serem eles próprios a marcarem as consultas.

“Se os especialis­tas e responsáve­is entendem que, realmente, haja consulta de um doente, que não é urgente, mas precisa de um controlo de cardiologi­a, um exame de gastronomi­a ou de oftalmolog­ia, os directores gerais, clínicos ou médicos que ali trabalham podem ligar para nós e, assim, activamos a marcação, confirmand­o o dia da consulta”, esclareceu.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Angola