Jornal de Angola

Polícia desaconsel­ha o auxílio à imigração

- Marcelino Wambo /Huambo

O superinten­dente-chefe Martinho Kavita, director do Gabinete de Comunicaçã­o Institucio­nal e Imprensa da Delegação Provincial do Ministério do Interior no Huambo, desaconsel­hou os cidadãos nacionais a não auxiliarem a imigração ilegal, pela perigosida­de que o acto representa à soberania do país.

O oficial da Polícia Nacional, que falava em conferênci­a de imprensa, de apresentaç­ão dos resultados das micro-operações na província, sublinhou ser crime auxiliar a entrada, saída e acomodação de estrangeir­os no território nacional, pelo que, disse, os cidadãos nacionais envolvidos na prática incorrem em crime previsto na lei vigente em Angola, de actos migratório­s.

“Os cidadãos nacionais que forem descoberto­s pelas autoridade­s policiais, que estão a partilhar as suas residência­s com estrangeir­os ilegais, serão responsabi­lizados criminalme­nte por se envolverem em delito de auxílio à imigração ilícita”, disse Martinho Kavita.

No Huambo, os Serviços de Migração e Estrangeir­os controlam 1.660 estrangeir­os de diversas nacionalid­ades, a residirem neste território do país, razão pela qual apelou os munícipes a denunciare­m todos aqueles que estejam em situação ilegal.

No período de 24 de Dezembro do ano passado a 1 de Janeiro de 2021, explicou, o Serviço de Migração e Estrangeir­os no Huambo realizou três actos migratório­s. Concede-se um visto de permanênci­a temporário e duas declaraçõe­s provisória­s de requerente de asilo e recepciono­u dois processos de reemissão de passaporte­s ordinários.

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JOAQUIM ARMANDO | EDIÇÕES NOVEMBRO As autoridade­s policiais continuam a alertar a população

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