Líder da federação lamenta ausência da versão brasileira
Os responsáveis da versão brasileira rejeitaram participar num encontro promovido, domingo passado, pela direcção da Federação Angolana de Jiu Jitsu, na sala de reuniões do Centro de Alto Rendimento de Angola, para debater questões pertinentes sobre a modalidade.
A ausência dos convocados deixou entristecido Luís John, presidente de direcção.
Em declarações ao Jornal de Angola, John assegurou que “a situação da modalidade é constrangedora” e não compreende os motivos da ausência dos dirigentes de clubes promotores dessa versão. “Para o bem do nosso desporto, devemos ultrapassar os problemas existentes entre as duas especialidades.Seestamosjuntos, devemos trabalhar em prol do jiu jitsu. Tínhamos planeado para o encontro a integração de algunsnomesdaversãobrasileira nadirecçãodafederação,mostrar oplanodetrabalhoeapresentar o novo corpo directivo da instituição”, explicou.
Luís John agradeceu a presença do dirigente da Matilha Team, o mestre Crisma, por “compreender a importância de trabalharmos juntos”. O dirigente disse sair do encontro com “uma impressão negativa dos restantes dirigentes convocados”. Contudo, garantiu trabalhar para se alcançar o diálogo com todos os operadores da versão brasileira.
Sob proposta do Ministério da Juventude e Desportos, os dois estilos juntaram-se na Federação e a versão brasileira ocupa, entre outros sectores, uma das vice-presidências. Desde a gestão de Nzuzi Ndombaxi, as duas especialidades (tradicional e brasileira) estiveram sempre desavindas.
Em contrapartida, o presidente da Associação Provincial de Jiu Jitsu brasileiro de Luanda, Flávio Cardoso, disse que a ausência dos restantes representantes dos clubes deveu-se à agenda “e nada tem a ver com desinteresse do grupo”. “O jiu jitsu brasileiro respeita a federação e trabalha em prol do desenvolvimento da modalidade no país. Temos boas relações com o novo elenco, e a não comparência em massa na reunião foi por outras razões pessoais”, justificou.