Angola vai pesquisar em zonas protegidas
A petrolífera angolana
Sonangol tem previsto privatizar 12 dos 56 activos que quer alienar ainda este ano, prevendo lançar também 32 concursos, anunciou o presidente da companhia, Sebastião Gaspar Martins.
Durante o encontro com jornalistas, a fonte lembrou que foram já privatizados “três activos imobiliários na Europa” e passados para a TAAG dois aviões que operavam para a Sonair.
Diamantino Azevedo admitiu, nessa ocasião, que esta pode não ser a melhor altura para a privatização dos activos, face ao efeito da pandemia da Covid19, mas acrescentou que este pode também vir a ser o novo normal. “Vamos parar? Vamos esperar que isto acabe? Nós não queremos parar. Pode haver menos receitas, mas não se deve olhar só para as receitas”, sublinhou o governante, destacando que, para a Sonangol, seria pior ficar parada do que vender os activos que constam da lista.
A lista inclui desinvestimentos na Sonangol Cabo Verde , Sociedade
e Investimentos, Combustíveis e Óleos de São Tomé e Príncipe, Founton (Gibraltar), Sonatide Marine (Ilhas Caimão), Solo Properties Nightbridge (Reino Unido), Societé Ivoiriense de Raffinage (Costa do Marfim), Puma Energy Holdings (Singapura) e Sonandiets Services (Panamá).
Durante o encontro que teve lugar no Hotel Intercontinental, recentemente inaugurado, depois de ser nacionalizado em Outubro do ano passado, por ter sido construído com recurso a fundos públicos da Sonangol, foi também questionado o modelo de gestão da unidade hoteleira, ainda em regime de “soft opening”.
Segundo Sebastião Gaspar Martins, o edifício não está arrendado à cadeia Intercontinental, devendo ser definido um “fee” de gestão com base no desempenho da unidade. Outros serviços, como “spa” e casino poderão ser terceirizados.
Quanto à redução da participação da Sonangol em alguns blocos petrolíferos, está a ser estudada a modalidade em que as empresas se poderão futuramente candidatar.