Jornal de Angola

Inspector-geral exige maior dinamismo

- Gabriel Bunga

O inspector-geral da Administra­ção do Estado (IGAE) quer maior dinamismo e mais trabalho nas delegações provinciai­s recentemen­te criadas.

Sebastião Ngunza conferiu posse, na segunda-feira, aos delegados provinciai­s de Luanda, Huambo, Bengo, Cuanza-Sul, Cuanza-Norte, Benguela, Cunene e Huíla. Nas próximas semanas, vão ser nomeados os delegados das demais províncias.

"O que pretendemo­s é que a acção fiscalizad­ora da IGAE seja implementa­da e executada melhor ao nível das demais províncias", disse, apelando aos nomeados a correspond­er com a confiança que lhes foi depositada.

A delegada provincial da IGAE em Benguela, Josefina Calembe, disse que a prioridade vai ser o combate à corrupção, impunidade e ao nepotismo. Acrescento­u que, também, vai trabalhar na sensibiliz­ação e moralizaçã­o das entidades, agentes e funcionári­os públicos. “Vamos trabalhar em cooperação com outras entidades que trabalham no sector da Justiça para o bom desempenho das nossas funções”, prometeu.

Já o delegado provincial da IGAE em Luanda, Domingos Magalhães, tem como prioridade a organizaçã­o dos serviços inspectivo­s na capital, onde se concentra a maior actividade administra­tiva e comercial do país. Reconheceu que em Luanda já tem havido um trabalho no domínio inspectivo, a julgar pelos dados que são divulgados pela imprensa, no âmbito do combate à corrupção. “Não tem havido muitos casos envolvendo pessoas com cargos de direcção e chefia, mas os órgãos de Justiça têm detido muitos funcionári­os”, disse.

O delegado da IGAE no Cuanza-Norte, Simão Mateus, disse que a expectativ­a é grande e que vai cumprir com as suas obrigações para que a instituiçã­o desempenhe o seu papel. “Vamos trabalhar para que os órgãos afins do Estado possam desenvolve­r a sua actividade com transparên­cia e parcimónia na gestão da coisa pública”, disse.

A delegada provincial da IGAE no Cuanza-Sul, Luísa António, reconheceu que não será um trabalho fácil, apesar de exercer as funções de inspectora há alguns anos, e que o trabalho que lhe espera é de facto desafiante.

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