Governador da Huíla exige água nas escolas
O reinício
das aulas do ensino primário, a 10 de Fevereiro, exige responsabilidade no cumprimento das medidas de biossegurança, defendeu, terça-feira, no município de Caconda, o governador provincial da Huíla.
Luís Nunes, que falava no encontro com os membros da administração municipal de Caconda, à margem da visita que efectuou às obras do Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM), defendeu o reforço das medidas de biossegurança nas escolas, “para se evitar qualquer constrangimento por causa da pandemia”.
O governante reprovou a existência de tambores no interior das casas de banho. “Tenho visto tambores, dentro de casas de banho de algumas escolas. Isso tira-me do sério”, disse. “Quero água nas escolas. É um esforço que as administrações municipais têm que fazer. Estamos em 2021. Torna-se complicado quando não conseguimos colocar água numa escola. Vou pedir às administrações municipais, incluindo a de Caconda, atenção especial no recomeço das aulas em todas as classes, a nível das medidas de biossegurança”, defendeu.
“Vamos ter que andar sempre de mangas arregaçadas no combate à pandemia. É um pedido e uma ordem que se transmite aos administradores municipais e seus colaboradores”, sublinhou.
Luís Nunes destacou que o combate à propagação da Covid-19 é um desafio de todos. “Não afrouxar. Temos que continuar até à vitória final”, disse. O governador salientou que o passado deve ser esquecido. “Em função da experiência, 2021 vai ser mais fácil comparativamente ao ano passado. Vamos ter que esquecer o passado e as atenções viradas para o futuro”, disse.
Reafirmou que, com o reinício das aulas no ensino primário, deve continuar a preocupação de se criar condições para o fornecimento de água e sabão, para a lavagem das mãos. “Vamos todos fazer esse esforço. Somos um povo de vitórias e o desafio de combater a Covid-19 será ganho”, vaticinou.
Luís Nunes lembrou que os governantes e administradores estão para servir a população. “Temos que ir ao encontro dos problemas do povo. Não podemos estar fechados nos gabinetes. Queremos pessoas activas e mais dinâmicas. Vamos ter que resolver o problema da falta de água nas escolas de forma definitiva. Para isso, temos que andar”, frisou.