Assessor de Imprensa do Presidente dos EUA apresenta demissão
O assessor adjunto da imprensa da Casa Branca, TJ Ducklo, demitiu-se depois de ter sido suspenso sem remuneração por ter ameaçado uma jornalista do jornal "Politico", Tara Palmeri, a quem prometeu que a iria "destruir". No sábado, assumiu em comunicado no Twitter que a sua linguagem tinha sido "repulsiva" e anunciou a sua demissão. "Nenhuma palavra pode expressar o meu pesar, meu constrangimento e minha repulsa pelo meu comportamento."
O assessor de 32 anos diz ter usado "uma linguagem que nenhuma mulher deveria ouvir de ninguém, especialmente numa situação em que estava apenas a tentar fazer o seu trabalho. Foi uma linguagem repugnante, desrespeitosa e inaceitável".
TJ Ducklo garante que está arrasado e envergonhado por ter desapontado os colegas da Casa Branca e o Presidente Biden. Mas afirma que "este incidente não é representativo de mim, como pessoa", acrescentando que está determinado "a ganhar de volta a confiança de todos que decepcionei por causa das minhas acções intoleráveis".
A jornalista ameaçada ainda não fez qualquer comentário sobre estas palavras ou a demissão de Ducklo que tinha tinha sido suspenso durante uma semana, sem direito a pagamento de salário, por alegadamente ter ameaçado "destruir" a jornalista que fazia perguntas sobre o seu relacionamento com uma jornalista do site Axios. A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que Ducklo já pediu desculpas a Palmeri.
O Presidente Joe Biden foi criticado por não tomar medidas mais firmes neste caso, já que anteriormente tinha dito que demitiria "na hora" qualquer funcionário que falasse desrespeitosamente aos colegas. Ficouse pela suspensão de T.J. Ducklo, o vice porta-voz da Casa Branca, depois da revista "Vanity Fair" noticiar as suas alegadas ameaças a Palmeri.
A repórter do "Politico" estava a investigar o relacionamento de T.J. Ducklo com Alexi McCammond, uma jornalista de Axios .