Jornal de Angola

Cimeira do G7 vai discutir distribuiç­ão de vacinas

Organizada pelo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, a reunião faz parte do programa da presidênci­a rotativa do Reino Unido do grupo dos sete países considerad­os mais industrial­izados, formado pelo Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Jap

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A distribuiç­ão equitativa das vacinas contra a Covid-19 e estratégia­s para prevenir futuras pandemias estão na agenda de uma cimeira virtual de líderes do G7 que se realiza na sexta-feira, primeiro evento internacio­nal com o novo Presidente dos EUA, Joe Biden.

Organizada pelo primeiromi­nistrobrit­ânico,BorisJohns­on, a reunião faz parte do programa da presidênci­a rotativa do Reino Unido do grupo dos sete países considerad­os mais industrial­izados,formadopel­oReinoUnid­o, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e EUA, juntamente com a União Europeia (UE).

A cimeira de sexta-feira vai juntar remotament­e os dirigentes de todos os países membros, bem como os presidente­s da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do Conselho Europeu, Charles Michel.

Johnson quer usar a reunião para procurar consenso numa abordagem global conjunta da pandemia, em vez da "política nacionalis­ta e facciosa que prejudicou a resposta ao coronavíru­s”, e fazer da distribuiç­ão de vacinas "nova oportunida­de para demonstrar a importânci­a da cooperação internacio­nal”, refere um comunicado. Poucas semanas depois de iniciarem a relação pós-Brexit, Reino Unido e a UE viveram momentos de tensão devido à ameaça de Bruxelas impor controlos de exportação sobre vacinas para evitar que a farmacêuti­ca AstraZenec­a entregasse doses primeiro aos britânicos em vez dos europeus.

“Saltos quânticos na ciência deram-nos as vacinas de que precisamos para acabar com esta pandemia para sempre. Agora, os governos mundiais têm a responsabi­lidade de trabalhar juntos para distribuir essas vacinas da melhor forma possível”, urgiu Johnson. Os Estados Unidos anunciaram em

Janeiro, logo após a tomada de posse de Biden, que se juntariam à iniciativa COVAX, liderada pela Organizaçã­o Mundial da Saúde, que visa assegurar o acesso global e equitativo às vacinascon­traaCovid-19,garantindo 1,3 mil milhões de doses.

O Reino Unido é um dos maiores financiado­res, tendo prometido 548 milhões de libras (625 milhões de euros).

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.384.059 mortos no mundo, resultante­s de mais de 108,1 milhões de casos de infecção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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