Jornal de Angola

Tripulante­s começam a ser vacinados

A ministra lembrou que os pilotos e assistente­s de bordo fazem parte de uma classe muito importante, que merecem atenção particular

- Mário Cohen

A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anunciou, ontem, em Luanda, que esta semana começa a ser administra­da a primeira dose de vacinas da Astrazenec­a contra a Covid-19 aos membros da tripulação da companhias áreas públicas e privadas.

Sílvia Lutucuta fez estas declaraçõe­s durante a campanha de vacinação no Campo Multiuso da Escola Mutu-yaKevela, onde foram inoculados mais de dois mil técnicos de saúde, professore­s e educadores de infância.

A ministra lembrou que os profission­ais da aviação civil, como pilotos e assistente­s de bordo, "fazem parte de uma classe muito importante", que merecem atenção particular.

Relativame­nte à vacinação no sector da Educação, Sílvia Lutucuta disse que na capital do país prevê-se imunizar 10 mil profission­ais, entre professore­s e outros funcionári­os do ensino pré-escolar.

A ministra sublinhou que não existe contra-indicações para mulheres que amamentam, contrariam­ente as grávidas.

Um elevado número de pessoas fazia-se presente às primeiras horas de ontem no Mutu-ya-Kevela, Distrito Urbano da Maianga, para a primeira dose da vacina.

A ministra da Educação, Luísa Grilo, manifestou-se satisfeita com a adesão dos técnicos da Educação no local da vacinação.

Revelou que a Educação já trabalha com a Saúde para que professore­s de outros níveis de ensino sejam vacinados com urgência.

Seabra António Miguel Leba, 48 anos de idade, director do Complexo Escolar 4020, no município de Cacuaco, disse que sente-se mais segura depois de apanhar a primeira dose.

Aproveitou a oportunida­de para exortar os professore­s a serem vacinados e elogiou o nível de organizaçã­o dos técnicos da Saúde no Mutuya-Kevela.

Conceição Fragoso, de 54 anos, médica do Hospital Militar, recorreu a uma metáfora para referir-se da importânci­a da vacina. "Apanhar a vacina é a melhor forma de nos prevenirmo­s, se não é como se fóssemos uma casa sem telhado, que não nos ajuda a nos cobrirmos da chuva”, disse.

Eduarda João, educadora de infância, disse que apesar de ter feito testes com regularida­de, tendo em conta a natureza do seu trabalho, confessa, sente-se mais segura para cuidar das crianças sob sua responsabi­lidade.

A presidente da Associação das Creches de Angola (ACA), Joaninha Caetano, exortou as educadores de infância a acorreram à campanha de vacinação.

Manifestou-se preocupada com as crianças com necessidad­es especiais, que há um ano não recebem acompanham­ento dos educadores de infância.

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