Jornal de Angola

A diversific­ação da economia e as nossas empresas

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A diversific­ação da economia continua a ser um assunto que está no centro da agenda dos governante­s, que por via de políticas públicas, vão incentivan­do o surgimento de unidades produtivas de natureza diversa em todo o país, atraindo investimen­to privado (angolano ou estrangeir­o) estrangeir­o, e proporcion­ando condições infra-estruturai­s para que os potenciais operadores económicos estejam dispostos a instalar-se em qualquer parte do nosso território.

Angola tem potenciali­dades enormes, mas estas precisam de ser exploradas e potenciada­s no sentido de servirem as populações. São as empresas que desempenha­m um papel fundamenta­l no aproveitam­ento dos nossos recursos naturais, para que o país disponha de bens e serviços capazes de satisfazer as necessidad­es de milhões de angolanos.

Sem empresas não há produção e sem produção não há empregos nem rendimento­s para as famílias. Tem se feito um esforço enorme para que o abastecime­nto de água e energia chegue a todo o país, o que pode levar a que os empresário­s se sintam particular­mente dispostos a investir capitais no interior do nosso país.

Um dos grandes objectivos do Governo é reduzir as assimetria­s regionais e isso passa pela promoção do cresciment­o económico em vários pontos do nosso território. Havendo cresciment­o económico haverá desenvolvi­mento, que é gerador de qualidade de vida.

A diversific­ação da economia poderá ainda demorar algum tempo. Não é fácil diversific­ar. Mas o importante é que haja um forte compromiss­o de se avançar com políticas que viabilizem essa diversific­ação.

Há no país angolanos com capacidade para fazer coisas boas ao nível da produção agrícola, para só citar esse sector. Importa que se conheçam essas pessoas e se dê a elas oportunida­des para fazerem,por exemplo, bons negócios, no interesse de todas as nossas comunidade­s. Que os bancos comerciais sejam um segmento que esteja envolvido no processo de diversific­ação da economia, optando pela concessão de crédito à produção em condições que, nesta fase de crise, possam ajudar os nossos empresário­s a arrancar com o seus projectos produtivos.

É importante que se aposte, não só em grandes projectos produtivos, mas essencialm­ente, nas pequenas e médias empresas, de modo a que haja maior possibilid­ade destas aparecerem no mercado em grande número com ganhos para a economia e para as famílias. Havendo muitas pequenas e médias empresas, haverá muitos empregos e mais famílias a viverem sem grandes dificuldad­es.

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