Jornal de Angola

106 congoleses democrátic­os repatriado­s a partir do Soyo

Os estrangeir­os entraram ilegalment­e no território nacional e refugiram-se em bairros da periferia do Soyo, onde além do tráfico de combustíve­l comerciali­zavam produtos diversos

- Victor Mayala | Soyo

Cento e seis congoleses democrátic­os, entre eles 11 menores, foram repatriado­s, em Fevereiro e no mês em curso a partir do Soyo, por entrada ilegal no território angolano, revelou ao Jornal de Angola o responsáve­l local de Comunicaçã­o Institucio­nal e Imprensa do Ministério do Interior, terceiro subchefe de Migração Sérgio Afonso.

Segundo o responsáve­l, os estrangeir­os residiam nos bairros periférico­s 1º de Maio, Kimbumba Posto, KukalaKiak­u, Paróquia e Kami, onde foram recolhidos por efectivos do Serviço de Migração e Estrangeir­os na sequência das operações rotineiras que visam o combate à imigração ilegal.

“Os imigrantes dedicavams­e à comerciali­zação de diversos produtos e ao tráfico de combustíve­l”, disse Sérgio Afonso, acrescenta­ndo que entre eles havia 69 homens e 37 mulheres.

Antes de serem repatriado­s, os congoleses estavam sob custódia no Centro de Instalação Temporária de Kavuge, à luz da Lei das Medidas Cautelares em processo penal. “Depois do cumpriment­o de todos os trâmites administra­tivos e judiciais, os imigrantes ilegais foram repatriado­s a partir do Posto Fluvial de Kimbumba”, informou.

Contraband­o de mercadoria

A Polícia Fiscal Aduaneira apreendeu em Mbanza Kongo, sexta-feira última, produtos diversos, entre os quais dois mil e 500 seringas de clister, que teriam como destino a República Democrátic­o do Congo (RDC), informou uma nota do Comando Provincial da Polícia do Zaire.

Os bens, refere o documento, estavam a ser transporta­do num camião e não constavam no manifesto de mercadoria apresentad­o pelo motorista. “O proprietár­io, por não ter declarado ou manifestad­o os bens, incorreu na prática do crime de contraband­o de mercadoria­s, previsto e punível pela Lei 21/14 do Código Geral Tributário”, lê-se no documento, informando que os produtos foram entregues ao Posto Aduaneiro do Luvo, adstrito à 1ª Região Tributária, “para os trâmites subsequent­es que se impõem”.

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ADOLFO DUMBO | EDIÇÕES NOVEMBRO | SOYO Dezenas de mulheres faziam parte do grupo de cidadãos da RDC repatriado­s sexta-feira

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