CUANZA-NORTE
Canhoca terá pela primeira vez energia eléctrica da rede pública
A comuna de Canhoca, província do Cuanza-Norte, terá energia eléctrica da rede pública a partir do próximo mês de Maio, garantiu, sextafeira, o governador provincial, Adriano Mendes de Carvalho, durante a cerimónia que marcou o início da montagem dos postos de betão para o suporte da linha de transportação de energia de média tensão.
As obras, que estão a cargo da construtora Elecnor. S.A, comportam 600 ligações domiciliares na sede comunal, iluminação das artérias e a expansão da energia a toda a localidade.
A circunscrição de Bolongongo, capital do município com o mesmo nome, foi a última do Cuanza-Norte onde foi instalada energia eléctrica da rede pública , no âmbito do processo de electrificação dos municípios da província. Nesta localidade foi efectuada 700 ligações, das nove mil previstas.
Depois de Canhoca , os trabalhos de iluminação vão prosseguir na Banga e Ngonguembo, as únicas das dez sedes municipais da província desprovidas de luz eléctrica.
O director do Gabinete Provincial de Estatística e Planeamento do Governo Provincial , Edenildo Teixeira, disse que a província tem um programa de expansão da rede eléctrica orçado em 88 milhões e 700 mil euros, financiado pelo Banco de Crédito Agrícola de França.
O projecto contempla 35 mil ligações para residências em 53 aldeias, concretamente em Bolongongo, Banga e Ngonguembo e nas comunas de Dange-yaMenha e São Pedro da Quilemba, em Cambambe, e em Kissecula, arredores de Ndalatando, em Cazengo.
As obras para a transportação de energia eléctrica na província vão comportar uma extensão de 234 quilómetros em linha de média tensão e 54 em alta, para serem executadas em dois anos.
Paralelamente a estes trabalhos, vão decorrer as obras de ampliação da subestação de Ndalatando de 20 para 40 megawatts, com um ramal de 60 quilowatts até à vila do Golungo-Alto.
O Programa de Electrificação da Província prevê empregar 300 pessoas, das quais 86 por cento serão recrutadas localmente.