Subestação de 20 megawatts é concluída em doze meses
Uma subestação eléctrica, de 20 megawatts, é construída, num prazo de 12 meses, no município do Bailundo, província do Huambo, dando lugar à instalação de 2.500 ligações domiciliárias com contadores pré-pagos, anunciou o secretário de Estado para a Energia, António Belsa.
Uma subestação eléctrica de 20 megawatts é construída num prazo de 12 meses no município do Bailundo, Huambo, dando lugar à instalação de 2 500 ligações domiciliárias com contadores pré-pagos, anunciou o secretário de Estado para a Energia.
António Belsa, que falava na cerimónia de lançamento do projecto, na segunda-feira, indicou que o transporte de energia para a subestação do Bailundo será assegurado pela Central Térmica do Dango, que beneficia de fornecimento da Barragem de Laúca, que tem uma capacidade de 900 megawatts de potência disponível, suficiente para cobertura de toda a província.
Posteriormente, segundo o secretário de Estado, a subestação poderá estender ligações contínuas ,de acordo com as solicitações, até se atingir a capacidade instalada. “Temos uma linha de transporte de muita alta tensão de 400 kilovolts e de alta tensão de 220 kilovolts, sendo estas linhas apenas para o transportar, de um lado para outro e, posteriormente, fazer as linhas de ligação aos postos de transformação, para se estabelecer a ligação de baixa tensão”, apontou.
Os contratos de fornecimento de energia serão feitos nas agências da Empresa Nacional de Distribuição de Electricidade (ENDE) e não em “lugares duvidosos”, para que os recursos financeiros pelo consumo de energia permitam a aquisição de mais postos de transformação e outros meios, a fim de se estender a rede de distribuição e garantir a manutenção dos equipamentos.
Na ocasião, o vicegovernador para o Sector Técnico e Infra-estruturas, Leonardo Sapalo, regozijou-se com a implementação do projecto e assegurou que a conclusão da construção da subestação eléctrica do Bailundo trará valências acrescidas para o município, apelando ao cumprimento dos prazos da execução da obra.
“O município do Bailundo tem enormes carências de energia eléctrica e será necessário mais investimentos neste sector, para a expansão da rede, de modo a assegurar a industrialização que se procura alcançar nesta região”, acrescentou o vice-governador.