Jornal de Angola

Adão de Almeida: “Ser atípico é um elogio”

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O ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República respondeu às preocupaçõ­es dos deputados e considerou que “não querer uma Constituiç­ão atípica é (o mesmo que) dizer que temos que copiar um tipo pré-existente e trazer para a nossa realidade”. “Não é isso que faz a nossa Constituiç­ão”, declarou.

Para Adão de Almeida, “chamar a Constituiç­ão angolana de atípica é elogio porque ela se destina a uma realidade que não tem igual”. “Se fizermos uma Constituiç­ão típica estamos a importar um modelo”, considerou o ministro de Estado,

reforçando que a Constituiç­ão angolana é atípica para, intenciona­lmente, se adequar à realidade do país.

O presidente do grupo parlamenta­r do MPLA reforçou que a dinâmica social, económica, política e cultural actual exige uma contextual­ização de algumas normas da Constituiç­ão.

“A banca parlamenta­r do MPLA votou favoravelm­ente a proposta por estar certa da oportunida­de, necessidad­e e do momento para clarificar alguns aspectos da Constituiç­ão que exigia alguma clarificaç­ão”, sustentou Américo Cuononoca.

O MPLA, segundo ainda o deputado, entende que a revisão constituci­onal vai garantir maior estabilida­de política e um melhor relacionam­ento entre o Presidente da República e a Assembleia Nacional, em matéria de fiscalizaç­ão.

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